Foto de Fernanda Torres 'bomba'novas plataformas de jogosperfil oficial do Oscar e brasileiros vibram: 'ela é mãe'
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A comoção por uma indicação da atriz Fernanda Torres ao Oscar está gigantesca. Nesta segunda-feira (18/11), o perfil oficial da Academia destacou a atriznovas plataformas de jogosuma publicação no Instagram, aumentando as expectativas dos fãs.
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A homenagem também incluiu outros 25 atores presentes no evento, incluindo astros como Andrew Garfield, Daniel Craig, Lupita Nyong'o (foto) e Jennifer Lopez.
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A foto, tirada no evento "Governors Awards", realizado no domingo (17/11), já ultrapassou 1 milhão de curtidas e mais de 320 mil comentários até esta terça-feira (19/11), tornando-se a postagem com mais engajamento do perfil.
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Nos comentários da foto, o próprio perfil oficial do maior evento de cinema do mundo escreveu: "Ela é mãe", numa referência ao papel da atriz no filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles.
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O filme brasileiro já foi o escolhido para tentar disputar uma vaga no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. A lista completa dos indicados será anunciada no dia 17 de janeiro de 2025.
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No início de setembro, o filme estreou com momentos de emoção no Festival de Cinema de Veneza. Selton Mello e Fernanda Torres não conseguiram conter as lágrimas com a recepção calorosa do público após a exibição do longa.
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Após o término da sessão, a produção brasileira foi aplaudida de pé por 10 minutos.
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O filme chegou a concorrer ao cobiçado Leão de Ouro, principal prêmio do Festival, mas acabou perdendo o prêmio para "O Quarto ao Lado", do cineasta espanhol Pedro Almodóvar.
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Apesar disso, o longa brasileiro levou para casa o prêmio de Melhor Roteiro.
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"Ainda Estou Aqui" conta a história de Eunice Paiva, mãe do jornalista Marcelo Rubens Paiva, que passou 40 anos procurando a verdade sobre o marido desaparecido.
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Rubens Paiva (marido de Eunice) foi preso durante o regime militar no Brasil e teve o mandato de deputado cassado no início da década de 1970.
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A história se baseia no livro homônimo escrito pelo jornalista Marcelo Rubens Paiva (filho de Eunice). "Ela virou a grande militante ativista da ditadura e da redemocratização brasileira e do chamado Brasil novo", disse ele.
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Na trama, Eunice é vividanovas plataformas de jogosfases diferentes da vida pelas atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro (foto).
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Aliás, o filme conta com um elenco de peso. Além das duas, Selton Mello, Marjore Estiano, Humberto Carrão e Dan Stulbach também estrelam o longa.
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O processo de realização do filme levou cerca de sete anos. O diretor Walter Salles chegou a frequentar a casa onde Rubens Paiva vivia antes de ser levado pelos militares e fez questão de conhecernovas plataformas de jogosfamília.
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Além disso, o filme recebeu inúmeros elogios da imprensa internacional. Um deles foi direcionado à atuação de Fernanda Torres.
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"É uma atuação que deve catapultar ela para a temporada de premiações, 25 anos depois denovas plataformas de jogosmãe ser indicada ao Oscar por Central do Brasil", disse uma crítica do Deadline, um dos maiores sites de entretenimento dos EUA.
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"Salles nunca se excede nas batidas emocionais do filme, confiando na atuação magnífica e excepcionalmente detalhada de Torres para dirigir a história", destacou o ScreenDaily.
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Além de "Central do Brasil", Walter Salles dirigiu os elogiados "Abril Despedaçado" (2001), com Rodrigo Santoro, "Diários de Motocicleta" (2004) e "Paris, Te Amo" (2006).
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Tema central de "Ainda Estou Aqui", Rubens Paiva foi um engenheiro civil, empresário e político brasileiro, conhecido principalmente pornovas plataformas de jogosluta contra a ditadura militar no Brasil e por ser uma das vítimas mais emblemáticas do regime.
Foto: secretaria de estado de cultura/sp
Ele nasceunovas plataformas de jogos26 de dezembro de 1929,novas plataformas de jogosSantos, São Paulo, e desapareceunovas plataformas de jogosjaneiro de 1971, após ser preso por agentes da repressão.
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Rubens Paiva era deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e se destacou como um dos opositores do golpe militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart.
Foto: arquivo pessoal
Com a implantação do regime militar, ele teve seu mandato cassado e foi exilado no exterior por um período. Ao retornar ao Brasil, continuou a se posicionar contra o governo militar.
Foto: arquivo pessoal
Em janeiro de 1971, Paiva foi preso emnovas plataformas de jogoscasa no Rio de Janeiro por agentes do DOI-CODI, um órgão de repressão da ditadura.
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Apósnovas plataformas de jogosprisão, ele desapareceu, e as autoridades nunca admitiram oficialmente seu paradeiro ou destino. Anos depois, investigações apontaram que ele foi torturado e morto nas dependências militares.
Foto: De an Sun Unsplash
Seu corpo nunca foi encontrado, e seu caso permanece como um símbolo das atrocidades cometidas durante a ditadura militar no Brasil.
Foto: arquivo pessoal
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