Caso envolvendo trans leva Brasil à Corte Interamericana de Direitos Humanos
Um caso que envolve uma mulher trans e a justiça brasileira foi parar na Corte Interamericana de Direitos Humanos
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A Corte Interamericana de Direitos Humanos é uma instituição autônoma que zela pelo cumprimento da Convenção Americana - um pacto internacional que reúne países das Américas do Sul e Central, para respeito a normas de preservação de direitos dos cidadãos.
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O caso se trata de um pedido de indenização de uma pessoa que teve a cirurgia de mudança de sexo negada,bayern lewandowski1997, pelo Hospital de Clínicas da Unicamp,bayern lewandowskiCampinas (SP).
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A mulher entrou com a solicitação depois que o Conselho Federal de Medicina autorizou, na Resolução 1482/97, que hospitais públicos e universitários realizassem esse tipo de cirurgia.
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Sem acesso ao serviço, ela contraiu empréstimos e fez a cirurgia com atendimento médico particularbayern lewandowski2005. Mas manteve a ação na justiça pedindo indenização e reconhecimento de que houve violação dos seus direitos.
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No Brasil, a cirurgia de mudança de sexo é autorizada para pessoas acima de 18 anos de idade. E as terapias hormonais podem ser iniciadas já a partir dos 16 anos.
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O Brasil e outros países têm personalidades trans que se destacam no meio artístico e são vozesbayern lewandowskidefesa do respeito a quem decide mudar de sexo. Uma dessas pessoas é Mamma Bruschetta.
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A atriz e apresentadora paulista completou 74 anosbayern lewandowski13/9/2023. Ela começou a carreira no teatro, mas ganhou fama na televisão, trabalhandobayern lewandowskidiversas emissoras.
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Mamma ficou famosa por interpretar uma personagem caricata de uma típica imigrante italiana fofoqueira, que comentava os acontecimentos das telenovelasbayern lewandowskiexibição e da vida das celebridades.
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No dia 12 de janeiro, Mamma foi internada no Hospital São Luiz,bayern lewandowskiSão Paulo, com tosse e falta de ar. Exames apontaram pneumonia e arritmia cardíaca, uma irregularidade nos batimentos do coração. Ela postou vídeo tranquilizando os fãs, dizendo que estava se recuperando bem.
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Veja agora outras celebridades transgênero que são exemplos de representatividade!
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Elliot Page: Conhecido pelos papéis nos filmes “A Origem” (2008) e “Juno” (2007), pelo qual recebeu inclusive uma indicação ao Oscar, Elliot se assumiu publicamente como transgênero e não-bináriobayern lewandowski2020.
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Desde então, o ator se tornou uma das principais vozes mundiais na luta pela causa das pessoas trans.
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Laverne Cox: A atriz ficou conhecida por seu papel como Sophia Burset na série da Netflix “Orange Is the New Black”, que lhe rendeu uma indicação ao Emmy Award de Melhor Atriz Convidadabayern lewandowskiSérie de Comédia.
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Cox é uma das fundadoras da Trans United Fund, uma organização sem fins lucrativos que fornece apoio financeiro e educacional para pessoas transgênero.
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Caitlyn Jenner: Nascida como William Bruce Jennerbayern lewandowskiMount Kisco, Nova York,bayern lewandowski28 de outubro de 1949, Jenner ganhou fama mundial como atleta, conquistando a medalha de ouro no decatlo nas Olimpíadas de Montrealbayern lewandowski1976.
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Em 2015, Jenner anuncioubayern lewandowskitransição de gênero, tornando-se uma das pessoas transgênero mais conhecidas do mundo. Sua história foi contada no documentário "I Am Cait", que foi ao ar no canal E!.
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Hari Nef: Ela começoubayern lewandowskicarreira como modelo, sendo a primeira modelo transgênero a desfilar para a Gucci na Semana de Moda de Milão e a assinar com a conceituada agência IMG Models.
Foto: wikimedia commons Martin Kraft
Anos depois, Nef se notabilizou ao interpretar Gittel na série original da Amazon “Transparent” (2014-2019).
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Jamie Clayton: A atriz ficou conhecida por seu papel como Nomi Marks na série “Sense8”, da Netflix. Ela é uma das primeiras atrizes transgênero a ganhar um papel principalbayern lewandowskiuma série de televisão de sucesso.
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Clayton também apareceu nos filmes “Demônio de Neon” (2016), “Boneco de Neve” (2017) e “Hellraiser” (2022). Ela também é uma ativista pelos direitos das pessoas transgênero.
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Daniela Vega: Atriz e cantora lírica, a chilena alcançou reconhecimento internacional ao ser nomeada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time,bayern lewandowski2018.
Foto: divulgação / uma mulher fantástica
Em 2017, Daniela havia se destacado por protagonizar o filme "Una Mujer Fantástica", que conquistou um Oscar de Melhor Filme Internacional. Além disso,bayern lewandowski2018, ela fez história ao se tornar a primeira pessoa transexual a apresentar um trecho do Oscar.
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Linn da Quebrada: Nascidabayern lewandowskiSão Paulo, a cantora lançou seu primeiro álbum, "Pajubá",bayern lewandowski2019. O disco explora temas como identidade de gênero, política e cultura pop.
Foto: Instagram @linndaquebrada
Em 2022, Linn ganhou ainda mais projeção ao participar da 22ª edição do BBB. Na casa, ela falou abertamente sobrebayern lewandowskihistória de superação e as dificuldades pelas quais passou ao se assumir trans.
Foto: Reprodução tv globo
Maria Clara Spinelli: A atriz conquistou um marco significativo ao se tornar a primeira transexual a interpretar uma personagem transgênerobayern lewandowskiuma novela transmitidabayern lewandowskirede nacional,bayern lewandowski"A Força do Querer".
Foto: divulgação / Luís Crispino
Além disso, a atriz também desempenhou papéis importantesbayern lewandowskiproduções como a novela "Salve Jorge" e nas séries "Supermax" e "Carcereiros".
Foto: reprodução instagram
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