De babá a ícone do movimento negro: 5 frases de Lélia Gonzalez

Conheça antropóloga e militante que difundiu a ideia da interseccionalidade

Foto: Reprodução/Fundação Cultural Palmares

Movimento negro

Lélia Gonzalez é um dos principais nomes que consolidaram o movimento negro no Brasil. Filósofa, antropóloga, professora, escritora, intelectual e militante,melhores bônus de boas vindas cassinosprodução autoral enfatiza o protagonismo negro, sobretudo das mulheres negras.

Foto: Januário Garcia

Família

Nascidamelhores bônus de boas vindas cassinosBelo Horizontemelhores bônus de boas vindas cassinos1935, Lélia teve 17 irmãos e cresceu numa família com poucos recursos. Era filha de um ferroviário negro e de uma trabalhadora doméstica indígena.

Foto: Reprodução/Cultne

Migração

Em 1942, foi com a família para o Rio de Janeiro, pois um dos irmãos, Jaime de Almeida, foi contratado pelo Flamengo como jogador de futebol. Na capital carioca, ainda criança, precisou trabalhar para ajudar a família.

Foto: Reprodução/Instagram/leliagonzalezvive

Babá

Seu primeiro emprego foi como babá. Apesar disso, seguiu seus estudosmelhores bônus de boas vindas cassinosescolas públicas. Uma trajetória não tão comum para mulheres negras na década de 1950, ingressou na universidade e cursou História, Geografia e Filosofia.

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Obra

Lélia escreveu artigos, ensaios e publicou os livros “O lugar de negro” (1982) e “Festas populares” (1989). Mais recentemente, o livro “Por um feminismo afro-latino-americano” (2020) reuniu textos publicados por Lélia de 1979 a 1994.

Foto: Reprodução/Instagram/leliagonzalezvive

Militância

Participou do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras, o IPCN, uma das primeiras organizações do movimento negro contemporâneo. Foi também uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado, o MNU.

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Ideias decoloniais

A filósofa abriu caminhos ao tratar de ideias decoloniais, que questionam o pensamento intelectual eurocentrado. Também difundiu a interseccionalidade, ideia de que as pessoas são atravessadas por diversas opressões, como é o caso das mulheres negras.

Foto: Acervo Lélia Gonzalez

Morte

Lélia morreumelhores bônus de boas vindas cassinos1994, aos 59 anos, vítima de um infarto. Até hoje,melhores bônus de boas vindas cassinosobra reverbera e segue atual na leitura social e política do país. Na sequência, confira frases que demonstram o pensamento dela:

Foto: Acervo Lélia Gonzalez

"A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve pela vida da gente."

– depoimento publicadomelhores bônus de boas vindas cassinos1988

Foto: Freepik

“A conscientização da opressão ocorre, antes de qualquer coisa, pelo racial.”

– no livro “Por um feminismo afro-latino-americano”

Foto: jacoblund/iStock

“A mulher negra é o grande foco das desigualdades sociais e sexuais existentes na sociedade brasileira. É nela que se concentram esses dois tipos de desigualdade, sem contar com a desigualdade de classes.”

– depoimento a "Cultne DOC Lélia Gonzales"

Foto: FG Trade/iStock

“É engraçado como eles gozam a gente quando a gente diz que é Framengo. Chamam a gente de ignorante dizendo que a gente fala errado. Ignoram que a presença desse r no lugar do l é a marca linguística de um idioma africano.”

–melhores bônus de boas vindas cassinosartigo publicadomelhores bônus de boas vindas cassinos1984

Foto: Freepik

“Quem criou o racismo não fomos nós. O racismo, enquanto teoria, enquanto ideologia que sustenta toda uma formulação científica é uma invenção dos brancos.”

– no livro “Primavera para as rosas negras”

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