Modelo feito por cientistas mostra como seria a cabeça do animal
Foto: IVVP
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Uma criatura do tamanho de um crocodilo que viveu há 242 milhões de anos é o mais antigo réptil marinho herbívoro já encontrado, de acordo com evidências reveladas pelo estudo de fósseis da espécie.
Duas ossadas encontradas na China permitiram conhecer detalhes do crânio doAtopodentatus e como ele se alimentava.
Cientistas dizem que o animal usavabetano estados unidoscabeçabetano estados unidosforma de martelo para comer plantas submarinas. Só alguns répteis marinhos, vivos ou extintos, são herbívoros.
O cientista Nick Fraser, do Museu Nacional da Escócia, trabalhou nos fósseis e disse que eles parecem ter saído de um livro infantil, porque o réptilbetano estados unidosquestão é um "animal muito, muito bizarro", diz ele.
"Acreditamos que ele raspava algas e coisas assim de rochas que estavam debaixo d'água. Répteis marinhos herbívoros são muitos raros - e esse é o mais antigo que conhecemos."
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Dentes estranhos
Estudo de fósseis pode ajudar a compreender período de extinçãobetano estados unidosmassa na Terra
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Os primeiros fósseis da criatura foram descobertos há alguns anos. Ele foi chamado deAtopodentatusunicus, que significa "singularmente estranho e cheio de dentes"betano estados unidoslatim.
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Novos fósseis localizados na província chinesa de Yunnan pela cientista Chun Li, do Instituto de Paleontologia e Paleantropologia de Vertebrados,betano estados unidosPequim, permitiram conhecer de forma inédita o crânio do animal.
A descoberta publicada no periódico científicoScience Advances mostra que,betano estados unidosvez de ter um focinho comprido como se pensava, esse réptil tinha uma mandíbulabetano estados unidosformato de martelo com dentes por todas as bordas.
Fraser diz que o Atopodentatus ajuda compreender melhor o períodobetano estados unidosque houve uma extinçãobetano estados unidosmassa no planeta, há 252 milhões de anos, já que ele viveubetano estados unidosuma épocabetano estados unidosque a Terra estava se recuperando da perda de 90% dos animais marinhos.
"A existência de um animal tão especializado como oAtopodentatus unicus mostra que a vida se recuperou e se diversificou mais rapidamente do que pensávamos", afirma o cientista.
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"E é definitivamente um animal que ninguém pensava que tivesse existido. Olhe pra ele, é uma loucura!"
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