sportingbet resgate-O engenheiro alemão que passou 4 meses vivendo debaixo d'água

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Embora tenha batido um novo recorde mundial ao passar 120 dias vivendo embaixo d'água, Koch também queria provar que o mar pode ser um habitat adequado para os seres humanos.
29 jan 2025 - 16h23
Rudiger Koch bateu o recorde mundial de mais tempo vivendo embaixo d'água
Rudiger Koch bateu o recorde mundial de mais tempo vivendo embaixo d'água
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

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Todas as manhãs, nos últimos quatro meses, o alemão Rudiger Koch acordou diante de uma vista incomum: cercado por peixes e crustáceos que vagavam entre suas janelas subaquáticas, a 11 metros de profundidade.

Após 120 dias, Koch se tornou a pessoa que conseguiu passar mais tempo vivendo embaixo d'água, superando o recorde anterior de 100 dias, estabelecidosportingbet resgate2023 pelo americano Joseph Dituri.

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O objetivo deste engenheiro aeroespacial, de 59 anos, não era apenas bater o recorde de permanência embaixo d'água, mas provar que "viver no oceano é possível", e pode ser uma alternativa real para a humanidade.

Koch realizousportingbet resgatefaçanha perto de Puerto Lindo, na costa caribenha do Panamá, dentro de um módulo submerso que ele mesmo projetou e que, segundo ele, já se tornou o lar de uma vida marinha diversificada.

"Foi uma ideia bastante espontânea", disse Koch à BBC News durante uma conversa emsportingbet resgateresidência inusitada, pouco antes do fim dasportingbet resgateestadia subaquática.

"Minha filha estava aqui, e precisava de uma cama extra, então instalei uma na parte subaquática, e acabamos passando muito tempo lá embaixo. Foi então que surgiu a ideia de bater o recorde de Dituri".

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Um habitat de 30 metros quadrados

Koch afirma que, ao final desportingbet resgatejornada, estava habituado à rotina subaquática
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A "casa" subaquática de Koch tinha cerca de 30 metros quadrados, com um tubo vertical que conectava a moradia submersa a uma estrutura flutuante na superfície.

Lásportingbet resgatecima, se encontrava parte desportingbet resgateequipe de apoio, assim como suprimentos e o sistema de comunicação que o mantinhasportingbet resgatecontato com o mundo exterior.

Emborasportingbet resgateresidência incomum tivesse uma cama, internet (via satélite), computador e até mesmo uma bicicleta ergométrica, as limitações eram muitas — desde a falta de um chuveiro até a necessidade de manter o monitoramento constante da saúde e da qualidade do ar.

"Tenho vários sensores aqui, como de CO2. Também meço a temperatura e a umidade, e uso um relógio que registra constantemente meus sinais vitais", contou Koch à BBC News, apontando para os dispositivos que estavam no recinto.

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Desta forma, ele não apenas garantiusportingbet resgateprópria segurança, como também gerou dados para pesquisadores e especialistas interessadossportingbet resgatecompreender os efeitos de uma permanência prolongada no fundo do mar.

Entre peixes e corais

A presença de Koch favoreceu a formação de um recife artificial
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

As seis janelas que cercavam a cápsula proporcionavam a Koch uma visão privilegiada da vida marinha.

Ele contou que passava vários minutos por dia observando cardumes de peixes e ouvindo os estalidos incessantes dos crustáceos e outros animais que habitam a estrutura e seus arredores.

"Consigo ouvir estalidos contínuos, que vêm de certos crustáceos capazes de mover as pinças tão rapidamente que formam uma bolha de vácuo. Quando entramsportingbet resgatecolapso, há um som muito alto, quase como uma chicotada", ele explicou à BBC News.

Este ruído, quase imperceptível para quem não fica submerso por muito tempo, o lembrou de quesportingbet resgatepresença também favorece a formação de um recife artificial: a superfície externa do habitat passa a ser povoada por algas, corais e outras criaturas marinhas que aproveitam a estrutura como refúgio.

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Koch não estava sozinho nesta aventura. Ele contou com uma equipe de apoio que trabalhousportingbet resgateoutra câmara mais acima para fornecer alimentos e monitorar aspectos vitais, como o fornecimento de energia e as condições meteorológicas.

Além disso, ele contou com o apoio de outras pessoas ligadas a correntes de pensamento que promovem a chamada "colonização dos oceanos", movimento conhecido como seasteading.

Para eles, a experiência de Koch não é apenas a busca por um novo recorde — mas, sim, um primeiro passo para demonstrar a viabilidade de estabelecer comunidades estáveissportingbet resgatealto mar.

"Estou sendo monitorado como um 'controle'sportingbet resgaterelação ao que Dituri, que viveu 100 dias submersosportingbet resgateum ambiente pressurizado, fez", afirmou Koch, referindo-se ao pesquisador americano que até agora detinha o recorde mundial de passar mais tempo submerso.

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"A diferença é que estou sujeito à pressão da água a nível ambiente, sem precisar usar equipamentos de mergulho para entrar e sair do módulo".

Dituri bateu o recorde de permanênciasportingbet resgateum habitat subaquático pressurizadosportingbet resgate2023, quando passou 100 dias debaixo d'água na Flórida, nos Estados Unidos.

Rotina e desafios

Em um espaço tão confinado, é difícil manter os níveis de atividade necessários para ser saudável
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Koch passava a maior parte do tempo realizando testes técnicos, gravando vídeos e cuidando de assuntos cotidianos remotamente, graças à conexão com a internet.

Ele reconheceu que um dos maiores desafios foi lidar com a umidade e o espaço apertado, assim como a ausência de um chuveirosportingbet resgatecondições normais.

Embora mantivesse contato visual com seus visitantes quando eles desciam para vê-lo, e uma comunicação contínua comsportingbet resgateequipe por meio da cápsula superior, Koch admitiu que a experiência foi solitária.

Apesar disso, ele acredita que conseguiu transformarsportingbet resgateestadia no fundo do marsportingbet resgateuma espécie de "vida cotidiana".

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Como ele disse à BBC que faria, a primeira coisa que fez ao sair da estruturasportingbet resgate24 de janeiro foi "fumar um charuto da vitória".

Depois de 120 dias submerso, Koch detém o recorde mundial de pessoa que viveu mais tempo embaixo d'água
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

"Depois disso, quero dar um bom mergulho e, claro, tomar um banho de verdade", ele disse.

Para muitos, o que Koch fez é incomum; mas, para ele, é uma demonstração de que o limite entre a superfície e o fundo do mar não é tão intransponível como se poderia imaginar.

"É mais um passo para entender que os seres humanos podem habitar novos ambientes", afirmou.

"O que queremos mostrar é que os oceanos são um ambiente viável para a expansão humana", acrescentou, com a convicção de que este tipo de projeto pode se multiplicar no futuro, e que as comunidades no mar podem oferecer soluções para problemas de espaço e recursos na superfície terrestre.

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Fontes de referência

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  2. jogo da galera brazino
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