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Após a destruição de obrascomo “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, avaliadajogo de futebol onlineR$ 8 milhões, e “O Flautista”, de Bruno Giorgi, que vale R$ 250 mil, com a invasão aos prédios dos Três Poderes no último domingo (8), agora o trabalho será o de reconstrução.
Os convidados para a missão de fazer o diagnóstico das obras danificadas foram o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a pedido do Ministério da Cultura.
No entanto, ainda que os prédios dos Três Poderes sejam tombados como patrimônio cultural do Iphan, as obras dentro deles não estão tombadas, e portanto, a restauração delas é de responsabilidade de cada um dos prédios.
De acordo com especialistas ligados ao Planalto, a recuperação da maioria das obras é possível, mas algumas delas serão bem difíceis de restaurar. Na terça (10) e na quarta-feira (11), profissionais do Iphan efetuaram uma vistoria dos danos causados ao patrimônio público.
O relatório descritivo-fotográfico com o levantamento foi publicado pela instituição na quinta-feira (12) e contém 50 páginas com todos os detalhes sobre os itens deteriorados. Os estragos vão desde manchas de fogo no piso a câmeras de seguranças removidas, além de arranhões, furos e fragmentações das peças artísticas.
Na sexta-feira (13), equipes do museu do Senado Federal e do Laboratório de Restauração concederam entrevista sobre a situação. A chefe de serviço do Segam, Maria Cristina Silva Monteiro, foi a responsável por listar as áreas e objetos vandalizados, e admitiu que “o estrago poderia ter sido ainda maior”.
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Quanto aos prédios do STF e do Planalto Nacional, Byte não obteve retorno sobre o andamento do processo.
Técnicas da restauração
Alguns itens, como a Tapeçaria de Burle Marx e o tapete persa (veja relação completa abaixo), deverão apenas ser higienizados parte por parte, pois foram sujos de urina. A tapeçaria também foi rasgada, o que provavelmente demandará uma recostura, embora esta não tenha sido anunciada pelo Senado.
Já outros precisam de um trabalho maior. O quadro “Ato de assinatura do Projeto da 1ª Constituição”, por exemplo, precisará que a pintura seja retirada da moldura e colocada sobre uma plataforma de madeira, para que seja remontada com a ajuda de uma estrutura de ferro.
Já o tinteiro de bronze, que foi amassado e dobrado ao meio, o aquecimento do metal permitirá a manipulação dele para que volte à forma ideal.
Objetos como a mesa de trabalho do século 19 ainda não têm previsão. Como ela foi totalmente danificada, será preciso recolher todas as suas peças para tentar recompô-la com novos pedaços de madeira.
De acordo com a conservadora e restauradora portuguesa Marta Palmeira,jogo de futebol onlinedepoimento ao blog 360 Medianos, quando há lacunas numa pintura deve-se preencher o espaço com matéria apenas nesses locais. Assim, nesses espaços que estavam vazios, a cor é reintegrada igual à original sem nunca pintar por cima da obra.
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Normalmente essas "zonas vazias" podem ser completadas com gesso ou cola. Em pinturasjogo de futebol onlinetela, a restauração pode fazer uso de aquarela.
Itens de arte destruídos no Senado:
Tapeçaria de Burle Marx
Quadro Ato de assinatura do Projeto da 1ª Constituição, de Gustavo Hastoy
Quadros de Urbano Villela na galeria dos presidentes
Tinteiro de bronze da época do império
Vitrine com fotos e réplica da Constituição
Mesa de centro vinda do Palácio Monroe
Painel vermelho de Athos Bulcão
Tapete persa de decoração do dispositivo de receptivo dos chefes de estado
Quadro de Guido Mondim
Mesa de trabalho do século 19, que pertenceu aos palácios dos Arcos e Monroe
Cadeira que pertenceu ao Palácio Monroe
Obras deterioradas no Palácio do Planalto
Pintura sobre tela As mulatas, de Emiliano Di Cavalcanti, por perfurações contínuas na parte central da tela;
Esculturajogo de futebol onlinebronze O flautista, de Bruno Giorgi, fragmentadajogo de futebol onlinetodajogo de futebol onlineextensão;
Esculturajogo de futebol onlinemadeira, de Frans Krajcberg, com a estrutura rompidajogo de futebol onlinequatro pontos (em um deles houve completa separação do suporte);
Relógio de Balthazar Martinot, fragmentadojogo de futebol onlinetodajogo de futebol onlineextensão, apresentando fissuras, deformações e perdas.
Obras deterioradas no Supremo Tribunal Federal
A Justiça (Recepção), que foi removida e arremessada do Palácio;
Painel de Mármore de Athos Bulcão (Plenário), com um arranhão na peça de mármore próxima ao Brasão da República;
Escultura A Justiça (Praça dos Três Poderes), com pichações;
Parte do acervo do Museu (subsolo) encharcado, devido ao acionamento dos sprinklers;
Salão Branco: peças de arte quebradas, furadas ou danificadas;
Peças de porcelana estilhaçadas;
Peças do acervo danificadas por exposição ao fogo e à água, com danos que podem ser irreversíveis.