364 bet-Irã diz que reconhecimento facial identificará mulheres sem véu

364 bet

Algoritmos agora podem identificar manifestantes que protestam contra lei de vestimenta no país
10 jan 2023 - 16h42
Protestos364 betmassa varrem o Irã após morte de jovem por violar rígidas regras do uso do véu islâmico, o hijab
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Foto: Twitter / BBC News Brasil

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Autoridades do Irã deverão usar reconhecimento facial para identificar mulheres que circulam sem hijab, véu obrigatório no país desde 1979. Especialistas acreditam, no entanto, que a tecnologia já está364 betuso, identificando protestantes. Tudo começou quando uma jovem foi trabalhar no Sarzamineh Shadi, ou Terra da Felicidade, um parque de diversões coberto a leste da capital Teerã, sem a vestimenta. 

Depois que uma foto dela sem hijab circulou nas redes sociais no ano passado, o parque de diversões foi fechado, de acordo com relatos na mídia iraniana. 

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No ano passado, autoridades iranianas sugeriram que o reconhecimento facial deveria ser usado para policiar a lei do hijab. Isso foi defendido pelo chefe da agência do governo iraniano que aplica a lei moral364 betuma entrevista364 betsetembro de 2022. Amr Be Marouf disse que a tecnologia seria usada “para identificar movimentos inapropriados e incomuns”, incluindo “falha364 betobservar as leis do hijab”. 

"Agora, mulheres podem ser identificadas verificando os rostos364 betum banco de dados de identidade nacional para aplicar multas e fazer prisões", disse ele. No entanto, nada havia sido confirmado.

A disputa sobre o hijab desencadeou protestos364 bettodo o país
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Série de protestos

Desde a morte de uma mulher curda de 22 anos chamada Jina Mahsa Amini, detida pela polícia de moralidade do Irã por não usar um hijab apertado o suficiente, protestos históricos que buscam liberdade para mulheres tomaram conta do país. 

Até o momento, segundo o site Wired, 19 mil prisões e mais de 500 mortes foram contabilizadas. Ativistas que monitoram o protesto contínuo notaram que algumas pessoas envolvidas nas manifestações são confrontadas pela polícia dias após um suposto incidente – incluindo mulheres citadas por não usarem hijab. 

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Mahsa Alimardani, que pesquisa a liberdade de expressão no Irã na Universidade de Oxford, relatou recentemente que mulheres no Irã recebem citações pelo correio por violações da lei do hijab, apesar de não terem tido uma interação com um policial. 

Diversas mulheres afirmam que enfrentam discriminação na escola devido ao hijab
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O governo do Irã passou anos construindo um aparato de vigilância digital, disse Alimardani. Agora, ela e outros pesquisadores acreditam que a tecnologia já está364 betuso. Se esse for o caso, será a primeira vez de um governo usando a tecnologia para fazer cumprir a lei de vestimenta relacionada ao gênero.

O país já tem, no entanto, acesso ao recurso de reconhecimento facial364 betalgumas vertentes do governo. As autoridades de trânsito iranianas começaram a usá-lo364 bet2020 para emitir multas e enviar advertências por SMS às mulheres sobre o uso de hijab quando dentro de um veículo.

Contudo, com a série de protestos364 betcurso, tanto físicos quantos digitais, ativistas acreditam que a vigilância digital reforçará o que chamam de "revolução", com jovens e mulheres assumindo a liderança.

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Fonte: Redação Byte

Fontes de referência

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