"Mentiroso, canalha, me mandaram o vídeo com você beijando uma morena!"
"É deep fake, meu amor!"
Agora complicou o Carnaval. Da mesma maneira que os deep fakes produzidos com IA podem ser usados por manipuladores para tentar influenciar eleições, também podem ser usados por gente malandra para enxovalhar reputações. Ou até separar casais…
Em 2023 a Netflix exibiu o primeiro reality baseado nisso: “traição deep fake”. A série espanhola “Falso Amor” tem aquela pinta de reality de casais que todo mundo conhece, prêmionovibet casino logindinheiro e tal, e – sem avisar os participantes – simulava traições usando tecnologia de deep fake. Rendeu boa polêmica. Certeza que outros virão.
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Mas nem precisa de streaming. Os deep fakes só vão melhorar de qualidade. Sua produção será cada vez mais simples e veloz. Farão parte do nosso cotidiano. Só que nossos hormônios não foram treinados pela seleção natural pra diferenciar facilmente verdade de mentira.
É por isso que a gente reage como reage quando está no cinema, jogando um game, ou, aliás, vendo um vídeo erótico. Seu corpo não sabe que aquilo é tudo luz emitida nanovibet casino logindireção, que é ator, ou computação gráfica. A excitação é de verdade, a adrenalina é de verdade.
E será de verdade a fúria da Márcia quando receber o vídeo com o Flávio aprontando no bloquinho. E para provar que era só deep fake, ele vai ter que rebolar mais que passista na Sapucaí…
Porque uma coisa é a gente imaginar como um Harlequim teórico reagiria a vernovibet casino loginColombina nos braços de um Pierrô. Outra coisa é você receber um vídeo denovibet casino loginamada aos beijos com um bonitão, visualnovibet casino login4K e smacksnovibet casino loginestéreo.
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Problemas da modernidade. Mas vamos nos preocupar com isso depois da quarta-feira de cinzas!
(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.