jogo do aviãozinho blaze de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Apareceu um artigo muito, mas muito interessante, sobre o impacto da IA generativa na rede de desinformação que, como sabemos todos, afeta o mundo. E com uma conclusão surpreendente, que você só vai saber se ler até o final.
Publicado pela Harvard Kennedy School de mídia, política e políticas públicas, o paper olha direto nos olhos dos quatro grandes temores que temos com relação ao uso de IA Generativa no contexto das famosas fake news e que são, por ordem:
Publicidade- 1. Aumento da quantidade de desinformação;
- 2. Aumento da qualidade da desinformação;
- 3. Aumento da personalização da desinformação;
- 4. Crescimento involuntário do compartilhamento da desinformação.
Cada um dos itens acima tem argumentos muito plausíveis para sustentá-los. Se é mais simples e rápido criar conteúdo falso, criado ele será.
Se o entendimento da personalidade do usuário se torna mais rico, podemos construir exatamente o que ele gosta de consumir e, finalmente; Se mais conteúdo é criado e direcionado a alvos mais adequados, a velocidade de propagação aumentará.
Vale a pena ver o artigo todo e a maneira como cada um desses argumentos é tratado, mas eu prefiro resumir onde os pesquisadores chegaram depois de cruzar cuidadosamente cada pedaço dessa estrada. A conclusão é original e solidamente lógica.
Já existe desinformação suficiente no mundo, e uma maior quantidade dela não vai mudar o panorama atual. Porque qualquer que seja seu volume, ela vai competir pelos mesmos dois objetos, que são um perfil específico de consumidor e seu tempo.
Como quem gosta de teorias da conspiração e informação sem base razoável já consome e cria esse material às toneladas, mais do mesmo não vai mudar a opinião de ninguém. Apenas competir com o que já existe, num conjunto finito de horas de usuário que já está engajado nesse tipo de atividade.
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