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Depois de uma espera cheia de ansiedade pelos fãs, AmarElo - É Tudo Pra Ontem estreou nesta terça-feira, 08, na Netflix. O filme de Emicida, que foi dirigido por Fred Ouro Preto e produzido por Evandro Fióti, decidiu optar pela ousadia e ir além do óbvio. Se o espectador esperava "apenas" um registro do show do rapper no Theatro Municipal, ele recebe muito mais do que isso.
De acordo com Evandro Fióti, o documentário foi um dos projetos mais inspiradores e revolucionários da Laboratório Fantasma e tem como finalidade contar os cem anos da arte da cultura negra no Brasil, celebrando a memória dos antepassados.
PublicidadeE é exatamente isso o que a produção entrega. Em uma hora e meia, AmarElo faz uma costura sensível e acertada entre a trajetória de vida de Emicida, os bastidores do álbum que leva o mesmo nome do documentário, a apresentação no Theatro Municipal e a história, legado, lutas e conquistas do povo negro brasileiro.
Emicida consegue explicar didaticamente a importância da escolha do Theatro Municipal para a performance das músicas de seu último álbum. Depois de uma contextualização fundamental sobre escravidão, política de branqueamento e racismo, o artista argumenta que muitos negros e negras nunca sequer pisaram no local. “Essa é a nossa forma de dizer para todas as pessoas que têm uma origem que nem a nossa que esse espaço é deles, que a gente precisa, sim, ocupar esse tipo de espaço”.
Depois disso, o rapper informa que vai ser necessário fazer uma viagem no tempo. Como uma verdadeira aula de história, divididabônus de casas de apostastrês atos (Plantar, Regar e Colher), o documentário volta para a década de 1920 para falar sobre a origem de um dos ritmos mais importantes no Brasil: o samba. Emicida ressalta como o rap aqui no Brasil absorveu muitas coisas do gênero musical e faz uma bonita homenagem ao samba e às suas ramificações, como a bossa nova e o samba-rock, e sugere a elaboração de uma nova vertente: o neo-samba.