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Ao celebrar a vida de Zeca Pagodinho, um dos cantores mais amados do País, a Grande Rio traz para a avenida a união, uma das características mais genuínas e nobres da cultura do samba. O fato de o homenageado ser portelense, por exemplo, não é empecilho, segundo o carnavalesco Leonardo Bora. Para ele, o espírito que predomina entre os pavilhões é o de fraternidade.
"Já virou quase um clichê falar que no carnaval não existe a rivalidade que se observa no futebol. Nós nos tratamos como coirmãs. Há uma relação diplomática que remonta à lógica das visitas reais. Cada escola é como um reino", diz o artista, que integra a equipe de criação com outras três pessoas.
Publicidade"Nós, ao falar do Zeca, vamos prestar reverência à mais antiga de nossas coirmãs, a Portela, que completa cem anos. A gente entende que esse aniversário expressa a vitória do samba, e de toda uma população que sempre foi marginalizada", acrescenta.
Para o antropólogo e pesquisador Vinícius Natal, também membro da equipe, o espírito de colaboração é característico da população negra, que, segundo ele, precisou se ajudar para sobreviver.
"As escolas têm fundadores que são filhos e netos de pessoas escravizadas, e a gente não pode perder isso de vista. As escolas de samba são estratégias de resistência que deram certo, e um produto da reinvenção cultural do pós-abolição", explica.
O Zeca de Xerém
Depois de conquistar o inédito título falando sobre Exu, enredo que precisou de grande empenho e pesquisa por parte de toda agremiação, a tricolor da Baixada Fluminense aborda, neste ano, um assunto que suscita alegria e orgulho à comunidade, de acordo com os carnavalescos. Nascido no subúrbio carioca, Zeca Pagodinho morou durante muitos anosjogo 2 jogadoresXerém. E é exatamente nesta passagem pelo distante distrito de Caxias que os carnavalescos encontraram o ponto de identificação para os participantes.
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