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O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme "Ainda Estou Aqui", comemorou a conquista de Fernanda Torres como Melhor Atriz de Filme de Drama no Globo de Ouro, realizado na noite de domingo (5). O autor também revelou que não esperava tanta repercussão para o filme.
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O longa, que aborda o desaparecimento de Rubens Paiva, pai de Marcelo, durante o período da ditadura militar no Brasil, e a luta incansável dejogo na blazemãe, Eunice Paiva, ganhou destaque por tratar de temas sensíveis com profundidade e humanidade. Para o escritor, o filme é muito mais do que uma obra artística: é um símbolo de reconciliação nacional. “O filme foi lançado 9 anos depois que escrevi o livro, foi um processo longo e doloroso (...). Nem se falava mais do tema ao não ser pelo outro lado, dos militares”, ressaltou.
PublicidadeEmocionado, o autor também relembrou do papel dejogo na blazemãe. "Eunice Paiva era um verdadeiro símbolo de reconciliação, e esse filme carrega esse mesmo espírito. Não queremos fazer panfletagem. Queremos contar uma história real e, por meio desse drama, mostrar como era viver naquela época", afirmou Marcelo.
Ele relembrou momentos marcantes da trajetória dejogo na blazemãe, que lutou por décadas para buscar justiça e manter viva a memória de seu marido. Em um episódio emblemático, Eunice abraçou um general do Exército durante a aprovação de uma lei para reconhecer os mortos e desaparecidos políticos da ditadura, reforçandojogo na blazepersonalidade pacificadora.
"Foi até engraçado. Perguntei: 'Mãe, você abraçou um general? Como foi isso?'. Ela respondeu: 'Olhei para um lado, vi o Fernando Henrique [Cardoso, então presidente], olhei para o outro, vi um general e simplesmente abracei'", contou Marcelo.
Marcelo também destaca que é por essa sutileza da mãe que decidiu não incluir cenas de tortura no filme. “Foi uma das primeiras coisas que decidimos, queremos algo sutil, algo Eunice Paiva- discreto e inteligente”.
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