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Grande esperança do Brasil para o Oscar 2025, "Ainda Estou Aqui" tem emocionado o público mundo afora, e promete fazer o mesmo com os espectadores brasileiros. Em exibição na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo a partir desta sexta-feira (18), o filme dirigido por Walter Salles não poupa lágrimas nem mesmo dos atores.
Ambientado nos anos da ditadura militar brasileira, o filme conta a história da família Paiva a partir do desaparecimento do patriarca, o engenheiro civil e ex-deputado Rubens Paiva, levado por agentes militares deunibet bonus casinoprópria casa no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro,unibet bonus casino20 de janeiro de 1971. Sem respostas sobre o marido e com cinco filhos para cuidar, Eunice transformaunibet bonus casinovida radicalmente diante desta ausência, a fim de manter a famíliaunibet bonus casinopé e pressionar o governo por respostas sobre o paradeiro de Rubens. A obra narra esta trajetória diante deste luto que ela própria não tem tempo para viver.
PublicidadeFalando com uma plateia de jornalistasunibet bonus casinoentrevista coletiva para o lançamento do filme, Selton Mello não conteve a emoção. O ator chorou ao falar sobre a sensação de enfim lançar a obraunibet bonus casinoterras brasileiras, e relembrou a própria mãe.
Assim como Eunice Paiva, Selva Aretuza Figueiredo Melo, mãe de Selton e Danton Mello, sofria de Alzheimer, e morreuunibet bonus casinojulho passado, aos 83 anos.
"Estamos bem emocionados de estarmos aqui, é o início da nossa história, nosso encontro com os brasileiros, com o nosso público e a nossa língua. E é aquela história: falando da nossa aldeia, a gente toca o mundo. É isso que vem acontecendo nas viagens e nos festivais", explicou Selton.
O ator, que engordou 20 quilos para retratar com realismo a figura de Rubens Paiva, diz que a transformação física é o menor dos incômodos. "É parte do negócio, parte do trabalho. Acho que a beleza daqui é falar dos encontros. Para mim, é um reencontro com o Marcelo, de quem sou fã e amigo há muitos anos", falou, sobre o escritor cuja obra inspirou o longa-metragem.
"Sou da geração que foi completamente impactada pelo Feliz Ano Velho, amo e respeito o Marcelo e nunca imaginaria na vida que um dia eu iria fazer o pai do Marcelo. Tem sido muito emocionante, não vou fingir que não. Eu tinha fotografias do Rubens para servir de guia, não tinha nenhuma imagemunibet bonus casinomovimento. Vi fotos, ouvi coisas sobre o Rubens do Marcelo, das irmãs e amigos. Minha missão no filme era iluminar a primeira metade, espiritualmente falando, mais do que tecnicamente."
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