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Ao anunciar o fim da checagem independente de fatos nas plataformas da Meta, Mark Zuckerbeg apresentou imagem diferente daquele estereótipo de nerd que o consagrou gênio do Vale do Silício.
Deixou o cabelo crescer, agora encaracolado ao estilo de surfistas, adotou como uniforme uma camiseta preta oversize (a preferida entre jovens), incorporou como acessório um cordão de ouro com uma placa onde há uma prece judaica gravada, e tênis modelo Samba, adorado por fashionistas.
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Zuckerberg tenta rejuvenescercasa de apostas sitefigura pública. Seria a crise dos 40 anos? O provável é uma tentativa de se aproximar das novas gerações de usuários de redes sociais, especialmente do TikTok, o app chinês de vídeos curtos que se tornou a plataforma preferida dos ‘Zs’ (nascidos entre 1995 e 2009) e ‘Alphas’ (de 2010 para cá).
Em vários Países, inclusive no Brasil, as duas redes comandadas pelo CEO da Meta foram ofuscadas pelas dancinhas toscas e demais conteúdos amadores (quase sempre cômicos) produzidos pelos tiktokers.
Ali, a politização tóxica vista no Facebook e a ostentação fake do Instagram não fazem tanto sucesso. Com essa guinada à direita, o executivo precisará bem mais do que um visual moderno para capturar a simpatia dos ‘novinhos’ que dominam a internet. Seu ‘look do dia’ renovado não vai salvá-lo dos haters que abominam o discurso conservador.
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