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Após doses extras de sangue, sustos e diversas homenagens a clássicos do gênero de horror como Pânico, Halloween e Sexta-Feira 13, Rua do Medo: 1666- Parte 3 estreou na Netflix na sexta-feira, 16, encerrando a trilogiia inspirada na obra homônima de R.L Stine. O filme demora a encontrar o próprio ritmo, mas finaliza de forma satisfatória a saga, amarrando as pontas soltas que as partes anteriores deixaram.
Justiça seja feita, Leigh Janiak prova quewww sbobet comdireção vai além de referências aos clássicos do gênero de horror, orquestrando de forma equilibrada os momentos de comédia, sustos e sangue. No entanto, Rua do Medo: 1666 começa num ritmo mais lento e lúgubre, apresentando com calma, às vezeswww sbobet comexcesso, a origem da maldição que aflige Shadyside.
PublicidadeO longa começa com o espectador transportado para o ano de 1666, para Union, como era então chamada Shadyside. Depois de conseguir unir a mão aos demais restos mortais de Sarah Fier, Deena (Kiana Madeira) volta ao passado e revive os últimos dias da bruxa. A frieza e formalidade das atribuída as personagens ambientadas no século 17 parecem dificuldar o entrosamento de parte do elenco, o que provoca certo estranhamento no espectador.
O lado bom é que é possível rever alguns atores talentosos que participaram de 1994 e 1978, com destaque para Sadie Sink (Stranger Things), Emily Rudd, Julia Rehwald, além da dupla de irmãos vivida por Kiana Madeira (Deena) e Bejamin Flores Jr (Josh).
Superando o estranhamento é possível testemunhar junto a Deena como a pequena população se rende a histeria religiosa para explicar os estranhos eventos que assolam a cidade. O envenenamento dos poços d´água, frutas e alimentos mofados, mudanças perturbadoras no comportamento de alguns animais e principalmente do pastor local.
E de quem seria a culpa por essa onda de horror e infortúnio? Das mulheres que não se enquadram nos estereótipos de gênero e foram vistaswww sbobet comatos obcenos, amaldiçoando toda a cidade. Tochas e cordas para os homens, fogueiras e enforcamento para as mulheres. Nasce então o mito da bruxa maligna, assim como o ritmo da história. Ainda que Janiak demore para construir a atmosfera de histeria e terror psicologico na qual se inspira, a partir de filmes como As Bruxas de Salém (1995) e A Bruxa (2015), estrelado Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha), vale a pena esperar. Sara Fier é morta e com ela a verdade, mas agora temos Deena como testemunha.
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