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Há pelo menos dois meses o telejornalismo brasileiro aborda quase exclusivamente dois assuntos: a crise de saúde provocada pela covid-19 e as polêmicas suscitadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Dia e noite (até nos boletins da madrugada) só se fala disso.
Predominante, o noticiário sobre a pandemia se tornou tristemente repetitivo. Âncoras e repórteres atualizam os números de contaminados e mortos, falam de um pico de contágio que nunca chega e ressaltam o iminente colapsojogos online de graçahospitais.
PublicidadeNa tentativa de humanizar a frieza das estatísticas, os telejornais contam histórias de vítimas fatais do coronavírus e, com menos frequência, dos curados. Associado a isso, dão rosto e voz a profissionais da frente de combate à covid-19 nas emergências e UTIs. Os depoimentos às vezes chocam,jogos online de graçaoutras, comovem.
E assim, de domingo a domingo, quem liga a TV parece viver uma realidade surreal semelhante à do filme Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993), na qual o protagonista está condenado a reviver o mesmo dia, indefinidamente. O telespectador se vê presojogos online de graçaum pesadelo infinito: a pandemia se agrava no País e não há luz no fim do túnel que possa fazê-lo acordar.
Telejornais e demais programas jornalísticos cumprem a missão de informar. Não podem maquiar a verdade trágica com manchetes positivas e agradáveis a fim de aliviar a tensão do público. Mas,jogos online de graçaalguns casos, precisam rever o tom excessivamente emocional ou pessimista. Os fatos falam por si: deprimentes e preocupantes. Ninguém precisa dramatizar.
Apesar da previsibilidade das pautas, o brasileiro não demonstra desinteresse. Quase todas as atrações de jornalismo cresceramjogos online de graçaaudiência. O Jornal Nacional chega a registrar picos acima de 40 pontos. A GloboNews lidera o ranking na TV paga.
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