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Na segunda-feira (28), a edição comemorativa dos 34 anos do ‘Roda Viva’ recebeu, virtualmente, o entrevistado mais vezes presente no centro da arena do programa da TV Cultura. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 89 anos, respondeu a perguntas da atual apresentadora, Vera Magalhães, e de alguns ex-âncoras da atração. No terceiro bloco, FHC comentou a respeito da relação de Jair Bolsonaro e Donald Trump, que tenta a reeleição para a Casa Branca.
“Se ganhar o Trump, o presidente Bolsonaro vai dizer “ó, sou amigo dele”. Amigo ninguém é, de presidente nenhum. Eu era amigo do (Bill) Clinton, sou amigo do Clinton até hoje. Isso é coisa rara. Para ser amigo tem que falar a mesma língua, pelo menos. Com intérprete no meio não dá amizade.”
PublicidadeNesse momento, ouviu-se a risada de alguns entrevistadores. “Mas é verdade”, complementou FHC. “Para falar alguma língua é preciso raciocínio”, ironizou Rodolpho Gamberini, primeiro apresentador do ‘Roda Viva’.
Jair Bolsonaro não fala fluentemente outro idioma. Quando se encontra com colegas chefes de Estado, ele precisa de um tradutor para se comunicar. Acadêmico com vivências no exterior, Fernando Henrique se expressa bemcassinos slotsinglês, francês e espanhol, consegue se comunicarcassinos slotsitaliano e sabe algumas frasescassinos slotsalemão.
Definindo-se como “intelectual que conhece o mundo”, o sociólogo disse que o atual ocupante do Palácio do Planalto possui “um jeito rude de ser” que politicamente o aproxima da “intolerância”. “Eu sou mais aberto à aceitação da diversidade”, afirmou ao enfatizar seu perfil diplomático.
Ao analisar a popularidadecassinos slotsalta de Bolsonaro ecassinos slotschance de conseguir um segundo mandato, apesar dos números alarmantes da pandemia no País, argumentou que o presidente “tem a máquina nas mãos”, referindo-se aos poderes do Estado, e conta com ampla visibilidade no noticiário e nas redes sociais. “O Brasil gosta de pessoas que aparecem, ele aparece.”
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