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Em 28 de janeiro de 1980, há 45 anos, a Rede Tupi, pioneira da televisão no Brasil, estreava Drácula, novela inspirada no sucesso internacional do vampiro na Broadway,app estrelabetNova York. A versão televisiva, com texto de Rubens Ewald Filho e supervisão do renomado diretor Walter Avancini, teve apenas quatro capítulos exibidos e terminouapp estrelabetoutra emissora após a Tupi cancelar folhetimapp estrelabetmeio à crise financeira.
Versão brasileira
A inspiração para levar o Conde Drácula às telas brasileiras, segundo o jornalista Nilson Xavier, do Teledramaturgia, veio da adaptação teatral de sucessoapp estrelabetNova York. Encantado com o impacto da peça protagonizada por Frank Langella, Walter Avancini trouxe a ideia para a Tupi, que mesmo emapp estrelabetfase mais precária, decidiu apostar na ousada produção.
PublicidadeRubens Ewald Filho foi convidado a criar o roteiro que teria cenas filmadasapp estrelabetParanapiacaba (SP), cidade marcada por uma neblina constante que, na época, lhe rendia um visual europeu que a elegeu como a escolha perfeita para o cenário principal do folhetim.
O elenco, destaca Xavier, foi escolhido pessoalmente por Avancini e incluiu Rubens de Falco como Vladimir, o Conde Drácula. Na história, ambientada no Brasil dos anos 1920, o vampiro deixava a Transilvâniaapp estrelabetbusca de seu filho Rafael (Carlos Alberto Riccelli) e se apaixonava pela nora Mariana (Bruna Lombardi), que ele acreditava ser a reencarnação de um amor perdido.
Crise na Tupi
Em meio a greves e salários atrasados, a Tupi enfrentavaapp estrelabetderrocada no início de 1980. Mesmo assim, ousou lançar duas novelas: Drácula, que teveapp estrelabetestreiaapp estrelabetjaneiro, e Maria de Nazaré, que sequer chegou ao ar.
Os problemas financeiros impossibilitaram a continuidade das gravações. Quando a greve se agravou, apenas cinco capítulos de Drácula estavam gravados, dois deles finalizados com trilha sonora. Sem outra alternativa, a emissora cancelou a novela após a transmissão de apenas quatro capítulos da obra.
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