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plakar show bet-Justiça decreta prisão preventiva de dois envolvidos no caso de desvio de Pix na Record Bahia

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Segundo o MPBA, o esquema teria desviado mais de R$ 407 mil que eram doados para pessoasplakar show betvulnerabilidade
19 dez 2024 - 10h08
(atualizado às 10h34)
Foto: Divulgação/TJBA

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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) decretou, na quarta-feira, 18, a prisão preventiva de dois dos envolvidos no suposto esquema de desvio de transferências via Pix recebidas como doações enviadas à Record Bahia. Também foi marcado o julgamento dos 12 réus para fevereiro de 2025, segundo o jornal Correio, que teve acesso ao processo.

Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus e Thais Pacheco Costa tiveram a prisão preventiva decretada por terem deixado o município de Salvador. Por isso, o juiz Cidval Santos Sousa Filho considerou que a medida era necessária para garantir a ordem pública.

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Os 12 réus são acusados de associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O esquema, que ficou conhecido como "golpe do Pix", teria desviado R$ 407.143,78plakar show bet12 campanhas feitas pela emissora com o intuito de ajudar pessoasplakar show betsituação de vulnerabilidade.

Segundo a denúncia do Ministério Público da Bahia, à frente do esquema estariam o jornalista Marcelo Castro, então repórter no programa Balanço Geral, e Jamerson Oliveira, ex-editor-chefe do programa. Hoje, Castro ganhou um programa de destaque no SBT e é dono do portal Alô Juca, que faz sucesso nas redes sociais.

Marcelo Castro, repórter envolvido no suposto esquema, é hoje apresentador no SBT Bahia
Foto: Reprodução/SBT

Também são réus nos processos: Alessandra Silva Oliveira de Jesus, Daniele Cristina da Silva Monteiro, Débora Cristina da Silva Monteiro, Eneida Sena Couto, Gerson Santos Santana Junior, Jakson da Silva de Jesus e Lucas Costas Santos. Os suspeitos negam o crime.

Relembre o caso

A suspeita de irregularidades no recebimento das doações surgiu depois que o programa colocou no ar,plakar show bet28 de fevereiro de 2023, a história de Guilherme, de 1 ano, que precisava de remédios para o tratamento de um tumor na barriga e de outro no crânio.

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Os medicamentos do garoto chegavam a custar R$ 365 mil. Com o canal aberto para doações, o jogador Anderson Talisca ligou para o canal se propondo a bancar a primeira ampola do remédio Qarziba, no valor de R$ 73 mil.

O staff do atleta, porém, notou que a chave Pix passada a eles fora do ar era diferente da mostrada na transmissão. A dupla, então, alertou a direção da emissora sobre o estranhamento.

Após o alerta, uma investigação interna constatou que a chave exibida na TV pertencia a um barbeiro sem qualquer ligação formal com o programa. Além disso, foi notado que, dos R$ 109,5 mil arrecadados com a ajuda dos telespectadores no caso do menino, apenas R$ 40 mil chegaram à família.

De acordo com a Polícia Civil, os outros R$ 69,5 mil teriam sido desviados. Desta quantia, segundo a Revista Piauí, R$ 27 mil teriam ido para Castro, R$ 9 mil para um motorista de aplicativo e R$ 31,5 para Jamerson Oliveira. Todos os investigados negaram a acusação.

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Poucos dias depois do apelo feito pela TV Record, o menino não resistiu e morreu pela doença.

Segundo o delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico, a DreofCiber, a médica “foi muito enfáticaplakar show betinformar que, pelo estado avançado do tumor, já não se podia fazer mais nada. Mesmo com a aplicação dos remédios naquele momento, não poderia ter sido evitado o fator morte. Assim, deixou-se de analisar qualquer dolo eventualplakar show betrelação a um possível homicídio dessa criança”.

Fonte: Redação Terra

Fontes de referência

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