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BRASÍLIA — Cobrado por investidores brasileiros e estrangeiros, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, admitiu, nesta segunda-feira, 13, que o governo Jair Bolsonaro demorou a tomar as medidas necessárias para combater o desmatamento na região amazônica. Segundo ele, as ações ocorreram com cerca de cinco meses de atraso. Mourão também considera que os índices de desmatamento na Amazônia Legal chegaram a um patamar inaceitáveljoguinho do pênalti2019 e que este ano ainda não será melhor do que o anterior.
"Em termos de desmatamento, não será melhor (em 2020) do que no ano passado, posso dizer isso tranquilamente porque nós deveríamos ter começado o combate ao desmatamentojoguinho do pênaltidezembro do ano passado ou, no mais tardar,joguinho do pênaltijaneiro deste ano. Fomos começarjoguinho do pênaltimaio, o Conselho (da Amazônia) foi criado sójoguinho do pênaltifevereiro", disse o vice-presidente durante videoconferência promovida pela Genial Investimentos.
PublicidadeMourão destacou que também não havia recursos suficientes para atuar no combate ao desmatamento. "Vamos lembrar que estamos com todos os recursos do governo carreados para o enfrentamento da pandemia (da covid-19). Até agora não tínhamos conseguido nenhum recurso extra para as operações que estão sendo realizadas", disse. "Em termos de desmatamento não será melhor (este ano), mas,joguinho do pênaltitermos de (diminuição das) queimadas, sim", acrescentou Mourão.
Na semana passada, o Estadão revelou que a operação Verde Brasil 2, anunciada no início de maio, executou, até o momento, apenas 0,7% de seu orçamento previsto, um engessamento que tem impactado diretamente a operação e que já paralisa ações planejadasjoguinho do pênalticampo.
Segundo o vice-presidente, que também comanda o Conselho da Amazônia, o Brasil começou a registrar um aumento expressivo no desmatamento e nas queimadas a partir de 2012, o que se intensificou no ano passado e gerou forte reação internacional. "Até que, no ano passado, tivemos uma alta bem grande do desmatamento e que chamou atenção do resto do mundo a esse respeito", declarou Mourão.
"O que nós erramos, vamos colocar assim... Em primeiro lugar, a gente não nega que houve desmatamento além do que pode ser considerado aceitável, dentro dos 20% de cada propriedade rural e fora das unidades de conservação e de terras indígenas. A primeira coisa é aceitar que ultrapassou o limite essa questão do desmatamento", admitiu.
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