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As associações de empresários da construção estão fazendo os primeiros rascunhos de propostas de ampliação do Minha Casa Minha Vida (como voltará a se chamar o Casa Verde e Amarela) no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso após a confirmação da vitória nas urnas no último domingo (30), o presidente eleito reiterou a intenção de atender as pessoas mais pobres por meio do programa habitacional.
A leitura que se fez a partir daí é que o objetivo do novo governo será recriar a antiga faixa 1, extinta na reformulação do programa feita pelo governo de Jair Bolsonaro. Ela era voltada para famílias mais pobres, com renda de R$ 1,6 mil a R$ 1,8 mil por mês, e tinha até 90% do valor subsidiado por recursos do Orçamento Geral da União (OGU).
PublicidadeO argumento para extinção da antiga faixa 1 foi a falta de verba. Esse é um problema que persiste até hoje e que exigirá da equipe de Lula quebrar a cabeça para encontrar uma fonte de recursos para cumprir a promessa de ampliar o Minha Casa Minha Vida.
Desde então, o programa vem sendo abastecido com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com uma parcela pequena de subsídios diretos e a maior parte via financiamentos a juros baixos. Por consequência, as famílias mais carentes ficaram de fora, e as contratações têm sido mais concentradas nas famílias de renda média, conforme mostrou reportagem do Estadão/Broadcast no último mês.
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O que dizem os representantes do setorA Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) está formatando uma sugestão para ser encaminhada nas próximas semanas ao governo federal. A espinha dorsal da proposta é combinar dinheiro do FGTS com o do OGU para atender as famílias que não têm condição de pagar sozinhas pelas suas casas.
"Entendemos que o conceito é atender todas as camadas da população, inclusive as mais carentes", disse o presidente da entidade, Luiz França,bonus bwinentrevista. "O FGTS poderia dar um pedaço do subsídio. Outro pedaço teria que vir do OGU. Vai ter que ter esse esforço do governo", aponta o representante empresarial. "Estamos falando de destinar dinheiro para habitação, como já aconteceu no passado. É questão de prioridade. Não vejo muito problema".
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