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A concessão de um subsídio temporário, com duração de três a seis meses, para tentar conter a alta dos combustíveis no Brasil ganhou força como a solução a ser adotada pelo governocassino que pagameio à crise provocada pela disparada do petróleo. Reunião realizada nesta terça-feira, 8, no Palácio do Planalto terminou, porém, sem um martelo batido. Segundo fontes do governo, serão necessários mais cálculos para a definição de como esse subsídio será concedido.
A reunião contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Economia, Paulo Guedes, além do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. E ocorreu sob o impacto de alertas que chegaram ao Planalto dando conta de uma insegurança generalizada de investidorescassino que pagarelação à outra proposta na mesa, a de um congelamento de preços. Por isso, a proposta de adoção de um subsídio direto acabou sendo considerada mais "palatável". Mesmo assim fontes palacianas, que participaram da reunião, apontaram que as duas alternativas são ruins.
PublicidadeDe um lado o congelamento tiraria a credibilidade da Petrobras e geraria prejuízo, e os administradores da empresa poderiam ser penalizados criminalmente. Por outro lado, o subsídio poderia fazer com o dinheiro para bancar o aporte desaparecesse rapidamente, sem grande impacto, por conta da alta do preço do petróleo no mercado internacional. Ou seja, a população não seria beneficiada, apesar do custo fiscal elevado da proposta.
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Meio termoA ideia ainda é de buscar um meio termo. Há uma avaliação de que a desoneração de tributos - especialmente o ICMS, proposta que estácassino que pagatramitação no Senado - pode evitar altas mais frequentes, mas a proposta enfrenta resistência dos governadores,cassino que pagameio às negociações para as eleições desse ano.
Na reunião, Guedes se posicionou contrário à proposta de subsídio e insistiu que esse não é melhor caminho. O ministro da Economia se mostrou mais favorável ao congelamento de preço, juntando-se às críticas do presidente Jair Bolsonaro aos "lucros abusivos" da Petrobras. Mais tarde, porém, ele afirmou a jornalistas que não haverá congelamento.
De acordo com um outro ministro palaciano, está tudocassino que pagasuspenso. "O que dá para dizer é que a Economia ganhou tempo e conseguiu segurar, ao menos hoje, a implantação do subsídio que não concorda". Segundo ele, a queda de braço está grande e provavelmente será o próprio Bolsonaro que vai resolver.
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