bet 144 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
BRASÍLIA - Representantes do setor privado de saneamento e integrantes do governo esperam que o resultado do leilão dos serviços na região metropolitana de Maceió (AL) nesta semana, considerado um sucesso, ajude a convencer o Congresso a manter o veto do presidente Jair Bolsonaro à renovação dos contratos das estatais. O clima no mercado, no entanto, é de pessimismo.
Na avaliação de fontes ouvidas reservadamente, se a análise de vetos tivesse ocorrido na última quarta-feira, como inicialmente previsto, a tendência era de os parlamentares derrubarem a decisão de Bolsonaro, permitindo que as empresas públicas de saneamento prorroguem por mais 30 anos os contratos fechados sem licitação. Com a sessão de vetos adiada, o governo ganhou mais tempo.
PublicidadeApesar de parlamentares da base e integrantes do Executivo alegarem otimismo com a votação, líderes ouvidos reservadamente pela reportagem admitem que o assunto não será fácil para o governo, mesmo diante da relação com o Centrão. O que mais pesa contra o veto de Bolsonaro não é nem mesmo o mérito do assunto, mas a alegação de que o governo descumpriu um acordo junto ao Legislativo e governadores.
A possibilidade de renovação dos contratos das estatais foi importante para o projeto de lei vencer forte resistência de algumas bancadas no Congresso, principalmente a do Nordeste. O novo marco, sancionadobet 144julho, obriga que os contratos de saneamento sejam precedidos de licitação, o que vai de encontro ao domínio das empresas públicas no setor, que até então firmavam negócios diretamente com as prefeituras. Com isso, governadores pressionaram para que o texto tivesse um "período de transição" mais confortável para as estatais.
O governo nega que tenha feito qualquer acordo com o Congresso para manter esse trecho na lei. Para integrantes do Ministério da Economia e do Desenvolvimento Regional, é crucial que essa sobrevida aos contratos das estatais fique de fora. Do contrário, a abertura dos serviços de saneamento para o setor privado e a atração esperada de investimentos bilionários serão atrasados, afirmam.
bet 144
DesafioUm dos encarregados de articular a manutenção do veto, o vice-líder do governo, deputado Evair de Melo (PP-ES), rejeitou a avaliação de que a votação será difícil para o Executivo. Ele também desafiou os parlamentares a mostrar quem, pelo Executivo, se comprometeu a sustentar o artigo no texto.
Publicidade