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ea sports fc 23-Taxa rosa: por que mulheres pagam mais caro que homensea sports fc 23produtos similares?

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Diversas instituições já produziram análises do tipo, e todas chegaram a conclusões similares
3 jul 2024 - 05h00
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Um produto com a mesma composição que outro pode ser mais caro só por causa da embalagem cor de rosa? Apesar de não parecer justo, isso costuma ser frequente, segundo alguns estudos publicados sobre a chamada "taxa rosa".

O termo não diz respeito a um imposto ou algo do tipo, mas à prática de empresas que criam distinções de preços entre produtos voltados para os públicos feminino e masculino. Geralmente, são as mulheres que pagam mais caro.

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Diversas instituições já produziram análises do tipo, e todas chegaram a conclusões similares. Confira:

Para a economista Carla Beni, professora da FGV, a incidência da "taxa rosa" acaba impactando o orçamento geral das mulheres, que, segundo a última atualização do Instituto Braisileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já ganham,ea sports fc 23média, 17% a menos que os homens.

"Outro dado é que 50,8% dos lares, segundo o Dieese, são chefiados por mulheres. E quando você pega o mapa da inadimplência, a mulher está mais inadimplente do que o homem. No final das contas, a gente chefia a casa, paga mais do que deveria para os produtos e serviços destinados à mulher, e, normalmente, também é a mulher que acaba fazendo as compras domésticas. Então, sim, isso tem um impacto no orçamento feminino e no orçamento dos lares,ea sports fc 23grande medida", considera Carla Beni.

A economista defende que haja maior conscientização do público feminino com relação à chamada "taxa rosa", para que esses produtos superprecificados sejam boicotados.

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A taxa rosa nos produtos de higiene e limpeza

Os aparelhos de depilação aparecem com muita frequência nos estudos. No levantamento da FGV, um aparelho de mesma marca e com as mesmas características, era vendido 36% mais caro na versão para mulheres do que para homens.

Já no estudo do Procon de Juiz de Fora, um creme depilatório para mulheres era 15,79% mais caro do que o produto similar vendido para homens.

Ao comparar dois produtos de uma mesma marca e que tenham as mesmas características, mudando apenas o gênero ao qual está destinado, a economista Carla Beni explica que é possível denunciar a cobança exagerada ao Procon.

"Em uma questão constitucional já, você não pode cobrar mais para um público específico. Isso é uma questão de direito do consumidor. Então, o próprio Ministério da Justiça agora dentro tem estimulado esse debate, esse assunto e a denúncia", afirma.

Fonte: Redação Terra

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