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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que o programa Voa Brasil, de barateamento de passagens aéreas, deve estar disponível aos beneficiados na primeira quinzena de fevereiro. O programa, que terá passagens de até R$ 200, deve contemplar, de início, aposentados do INSS e estudantes do Prouni que não viajaram de avião nos últimos 12 meses.
O ministro se reuniu nesta terça-feira, 9, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o diretor-presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Décio Lima, no Palácio do Planalto. Em fala à imprensa após o encontro, Costa Filho afirmou que foi feita a validação do programa Voa Brasil pelo chefe do Executivo federal.
Publicidade"Esperamos que o presidente anuncie (o programa) agora no final de janeiro, no mais tardar começo de fevereiro", declarou o ministro. Num primeiro momento, o Voa Brasil beneficiará aposentados do INSS da União que ganham até dois salários mínimos (grupo que contempla cerca de 20 milhões de pessoas) e estudantes do Prouni (cerca de 600 mil).
A quantidade de passagens previstas na primeira fase do programa deve ser anunciada por Lula no dia do lançamento. Segundo Costa Filho, a negociação com as aéreas está bem alinhada. A previsão é que, na primeira quinzena de fevereiro, os beneficiados da primeira fase já tenham acesso às passagens no site do Voa Brasil.
A previsão feita pelo Ministério de Portos e Aeroportos é que, nesta primeira fase do programa, das 21 milhões de pessoas, cerca de 3 milhões de cidadãos que antes não viajavam, tenham a oportunidade de viajar pelo Brasil ao longo de 2024. "A partir daí, a gente vendo que o programa funcionou, vamos tentar cada vez mais, por parte das áreas, a ampliação."
"Sabemos que, pelo livre mercado, não podemos fazer nenhuma imposição às aéreas. O que a temos feito é diálogo e vamos continuar ao longo de 2024. É uma preocupação do presidente Lula, vamos trabalhar para, sobretudo, as passagens áreas7 bit cassinopreço mais caro, de R$ 2 mil, R$ 3 mil, possamos fazer um trabalho de sensibilização e que isso possa baixar", declarou o chefe de Portos e Aeroportos. "Não é uma tarefa fácil, não compete ao governo, mas faremos todo o esforço para sensibilizar essas aéreas."
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