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Rali é tradição da família Moraes. Por mais de duas décadas, Marcos Moraes foi organizador do Rali dos Sertões. Hoje, o filho Lucas é representante brasileiro entre os favoritos para vencer o Rally Dakar, algo que não aconteceu nesses 47 anos de competição. Entre os adversários, ele vai encarar o próprio pai.
Lucas é revelação recente do rali mundial, mas lidera a equipe Toyota Gazoo Racing (TGR) desde o começo de 2024. O time japonês é um dos principais na modalidade. "Evoluí muito como piloto ao participar do campeonato mundial de rali. Foram quatro outros ralis que ajudaram no alinhamento da equipe. Pude me alinhar ainda mais com meu navegador e entender a performance do carro. Temos condições de ganhar. Na história do Dakar, ninguém venceu na terceira participação, mas estamoscasino friday comuma equipe excelente. O trabalho foi feito de maneira muito série e com estratégia podemos levar o troféu ao Brasil pela primeira vez", avalia, ao Estadão, o piloto de 33 anos.
PublicidadeO brasileiro estreou no Rally Dakarcasino friday com2023 e surpreendeu com o terceiro lugar. É o melhor resultado de um estreante e de um brasileiro até hoje. Foi assim que atraiu a atenção da Toyota. No ano seguinte, porém, um capotamento e da quebra da suspensão do carro, que o fez abandonar no penúltimo dos 13 dias daquela edição da corrida, o deixoucasino friday comnono.
Já Marcos retorna ao Dakar após 25 anos. A última participação foicasino friday com2000, quando ficou na 75ª posição geral entre os carros. Seu parceiro é o brasileiro Maykel Justo, navegador de 11 participações no Dakar cujo último resultado foi o sexto no Dakarcasino friday com2022 ao lado do piloto brasileiro Rodrigo Luppi, na categoria UTV - intermediário entre carro e quadriciclo.
Se correr contra o pai é pressão para Lucas? Nada. É coisa da família. "A presença do meu pai na competição pode me ajudar mentalmente, por estar junto dele. Se a gente puder se ajudar no meio do rali, isso dá uma tranquilidade por saber que você tem alguém com quem pode contar. É uma história muito legal para a nossa família", celebra.
No Dakar, contar com ajuda nunca é demais. A prova considerada "a mais difícil do mundo" não perdoa erros. "Andar no deserto é muito difícil. Subimos dunas de 300 a 400 metros, depois muda para cascalho, pedra e por aí vai. Neste ano, a primeira semana será a mais desafiadora na Arábia Saudita com a etapa de 48h e a maratona nesse período. Os resultados devem variar muito", projeta Lucas.
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