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Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por 30 dias, Rogério Caboclo agora terá de se defender no processo instaurado pelo Comitê de Ética da entidade. Ele é acusado por uma funcionária de assédio moral e sexual. Ela trabalha na CBF há nove anos. Segundo o Artigo 21 do Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, Caboclo pode receber uma advertência ou até ser banido do futebol.
"As violações a este Código pelas pessoas a ele submetidas ou as infrações de quaisquer outras regras e regulamentos da CBF, das Federações, das Ligas e dos Clubes são passíveis de punição, cumulativas ou não, das seguintes sanções: I) Advertência, reservada ou pública; II) Multa, de até R$ 500.000,00; III) Prestação de trabalho comunitário; IV) Demissão por justa causa; V) Suspensão, por até 1O anos; VI) Proibição de acesso aos estádios, por até 1O anos; VII) Proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol, por até 1O anos; VIII) Banimento."
PublicidadeAs punições variam bastante e agora serão avaliadas pela Comissão de Ética que, que segundo o Estatuto da CBF, é uma "instância independente com poderes para aplicar as sanções por infrações éticas às pessoas submetidas a este Código".
O presidente da Comissão de Ética é Carlos Renato de Azevedo Ferreira, desembargador aposentado. A denúncia será apurada na Câmara de Investigação, que conta com os conselheiros Gladys Regina Vieira Miranda (presidente da Câmara), Júlio Gustavo Vieira Guebert e Antonio Carlos de Aguiar Desgualdo. Os trabalhos coeçam nesta segunda-feira. Rogério Caboclo estava com a seleção brasileirapixbet gratis apostaPorto Alegre. Hoje o time treina e viaja para Assunção a fim de enfrentar o Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas.
Segundo o Artigo 40 do Código de Ética do Futebol Brasileiro, "os procedimentos da Comissão de Ética se iniciam na Câmara de Investigação e são concluídos na Câmara de Julgamento, cabendo ao Presidente conduzir os trabalhos das duas Instâncias", informa o documento. A Câmara de Julgamento conta com os conselheiros Marco Aurelio Klein e Amilar Fernandes Alves.
Um detalhe importante é que todo o processo corre de forma sigilosa. "A decisão é sigilosa e o processo tramitará perante a referida Comissão, com a finalidade de apurar a denúncia apresentada", disse a CBF.
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