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O volante Casemiro foi convocado pelo técnico Tite e será um dos 26 jogadores da Seleção Brasileira na Copa do mundo do Catar. Com anos de carreira na Europa, defendendo as cores de Porto, Real Madrid e, atualmente, do Manchester United, o atleta revelado pelo São Paulo é protagonista de uma história de superação. Abandonado pelo pai biológico, foi 'adotado' no futebol por Nilson Moreira.
É a essa relação com o olheiro, nome dado aos caça-talentos do futebol, que Casemiro atribui seu desenvolvimento como ser humano e maior preocupação com o futuro.
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"Pela infância que tive, pelo meio, era fácil você se perder. Até mesmo no mundo das drogas, no mundo de coisa errada e o Moreira foi um cara que me acolheu, foi um cara que foi um pai que eu não tive na minha infância", contou,betano limitareportagem do Jornal Hoje, da TV Globo. "Eu sempre fui muito fominha de jogar. Então, o Moreira me botava de goleiro, de lateral, de zagueiro, de atacante, de meia, de volante".
Além de Moreira, o volante da Seleção Brasileira faz questão de lembrar do carinho e educação que teve das mulheres debetano limitafamília. Sua prima Mônica Casimiro, por exemplo, facilitou seu começo no esporte. Foi ela quem conseguiu autorização da mãe e da avó do jogador para levá-lo ao futebol quando era criança.
"Nós somos primos, mas criados sob a mesma casa. Minha mãe criava a gente, era primo-irmão. Na rua debaixo de casa tinha um campinho, a gente jogava bola todos os dias [...] Toda a criação dele, a da nossa família, foi baseadabetano limitamulheres trabalhadoras, que cuidavam dos seus filhos, trabalhavam fora", conta Mônica Casimiro.
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