roleta de pinga-Atleta do Campeonato Inglês lamenta não poder se assumir gay
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Na carta, o jogador afirmou que sempre sonhouroleta de pingaser jogador de futebol e que nem seu clube e nem seus companheiros de equipe sabem deroleta de pingaorientação sexual
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O 'The Sun' divulgou neste sábado uma carta anônima de um jogador que disputa o Campeonato Inglês. Nela, o autor conta as dificuldades de ser gay e não poder assumirroleta de pingasexualidade com medo de ataques homofóbicos. Ele ainda diz que sempre sonhouroleta de pingaser jogador, mas pensaroleta de pingase aposentar cedo pois essa situação está afetandoroleta de pingasaúde mental.
- Eu sou gay. Até mesmo escrever isso nesta carta é um grande passo para mim. Mas apenas meus familiares e um seleto grupo de amigos estão cientes da minha orientação sexual. Não me sinto pronto para compartilhá-la com meu time ou dirigentes - diz a carta.
- Isso está afetando minha saúde mental cada vez mais. Me sinto preso, e meu medo é que divulgar a verdade sobre quem sou tornará as coisas piores. Assim, embora meu coração sempre diga que preciso fazer isso, minha cabeça sempre diz a mesma coisa: "Por que arriscar tudo?".
O 'The Sun' afirma que o jogador está recebendo apoio da Fundação Justin Fashanu, ex-jogador que se assumiu gayroleta de pinga1990. O jogador acabou perseguido pela imprensa e nunca mais conseguiu espaçoroleta de pingauma grande equipe. Já aposentado, Fashanu acabou tirando a própria vidaroleta de pinga1998.
Leia a carta do jogador na íntegra:
Quando criança, tudo que eu sempre quis era ser um jogador de futebol. Eu não estava interessadoroleta de pingair bem na escola. Em vez de fazer a lição de casa, cada minuto livre que eu tinha era gasto com uma bola. No final, valeu a pena. Mas ainda hoje eu ainda tenho que me beliscar quando saio e jogo todas as semanas para milhares de pessoas.
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No entanto, há algo que me diferencia da maioria dos outros jogadores da Premier League: eu sou gay. Até mesmo escrever isso nesta carta é um grande passo para mim. Mas apenas meus familiares e um seleto grupo de amigos estão cientes da minha opção sexual. Não me sinto pronto para compartilhá-la com meu time ou dirigentes.
Isso é difícil. Passo a maior parte da minha vida com esses caras e, quando entramosroleta de pingacampo, somos um time. Mas, ainda assim, algo dentro de mim impossibilita que eu seja aberto com eles sobre como me sinto. Espero muito que um dia,roleta de pingabreve, eu consiga. Eu sei desde os 19 anos que eu sou gay. Como é ter que viver assim? No dia a dia, pode ser um pesadelo absoluto.
E isso está afetando minha saúde mental cada vez mais. Me sinto preso, e meu medo é que divulgar a verdade sobre quem sou tornará as coisas piores. Assim, embora meu coração sempre diga que preciso fazer isso, minha cabeça sempre diz a mesma coisa: "Por que arriscar tudo?". Tenho a sorte de ganhar um salário muito bom. Eu tenho um carro bonito, um guarda-roupa cheio de roupas de grife e posso comprar tudo o que eu quero para minha família e amigos. Mas uma coisa que estou sentindo falta é companheirismo.
Estouroleta de pingauma idaderoleta de pingaque gostaria de estarroleta de pingaum relacionamento. Mas, devido ao trabalho que faço, o nível de confiança para ter um parceiro precisa ser extremamente alto. Então, no momento, evito relacionamentos. Espero muitoroleta de pingabreve encontrar alguémroleta de pingaquem consiga confiar o suficiente.
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A verdade é que eu ainda não acho que o futebol esteja pronto para que um jogador assuma. O esporte precisaria fazer mudanças radicais para que eu pudesse dar esse passo. A Associação de Jogadores de Futebol Profissionais diz que está pronta para ajudar um jogador a assumir. E eles disseram que oferecerão aconselhamento e apoio a quem precisar. Isso não está faltando. Se eu precisar de um conselheiro, posso ir e marcar uma sessão com ele sempre que quiser. O que aqueles que dirigem o jogo precisam fazer é educar fãs, jogadores, gerentes, agentes, proprietários de clubes - basicamente todos os envolvidos no esporte.
Se eu desse esse passo, gostaria de saber que seria apoiadoroleta de pingacada passo da minha jornada. Agora, eu não sinto que seria. Eu gostaria de não ter que viver minha vida dessa maneira, mas a realidade é que ainda existe uma enorme quantidade de preconceito no futebol. Em inúmeras vezes ouvi cantos homofóbicos e comentários de apoiadores direcionados a ninguémroleta de pingaparticular. Estranhamente, isso realmente não me incomoda durante as partidas. Estou muito focadoroleta de pingajogar. É quando eu volto para o avião ou para o CT e tenho tempo para pensar que isso me afeta.
No momento, meu plano é continuar jogando o quanto eu puder e depois, quando eu puder assumir, me aposentar. Foi ótimo no mês passado ver Thomas Beattie levantar a mão e admitir ser gay. Mas o fato de ele ter que esperar até a aposentadoria diz tudo o que você precisa saber. Os jogadores de futebol ainda estão com muito medo de dar o passo enquanto jogam.
Desde o ano passado, tenho recebido apoio da Fundação Justin Fashanu para lidar com o impacto que isso tudo tem na minha saúde mental. É difícil expressarroleta de pingapalavras o quanto a fundação ajudou. Isso me fez sentir apoiado e compreendido, além de me dar confiança para ser mais aberto e honesto comigo mesmo. Sem esse apoio, eu realmente não sei onde estaria agora.
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Eu sei que posso chegar ao pontoroleta de pingaque acho impossível continuar vivendo uma mentira. Se eu fizer, meu plano é me aposentar cedo. Eu poderia estar jogando fora anos de uma carreira lucrativa, mas não se pode colocar um preço emroleta de pingapaz de espírito. E eu não quero viver assim para sempre.