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O Estadão Esporte Clube entrevistou nesta terça-feira o médico Moisés Cohen, diretor médico da Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre as decisões tomadas no dia anterior pela entidade10f free no depositmeio ao crescente número de casos do novo coronavírus, denominado como Covid-19,10f free no depositSão Paulo. Nesta segunda, a FPF suspendeu, por tempo indeterminado, o Paulistão. Entre outras coisas que o leitor pode ouvir no áudio do fim deste texto, o médico afirmou que a decisão segue medidas preventivas do Ministério da Saúde e que foi pensada com o intuito de amenizar a taxa de pico da doença no Brasil. Esse pico ainda não chegou, segundo ele. Ele disse ainda que os torneios de futebol devem ser paralisados e quen não toma essa decisão "age de forma inconsequente."
"Nossa conduta foi sempre seguir rigorosamente o que o Ministério da Saúde determina. É ele que consegue acompanhar os números e a velocidade da disseminação da doença."
PublicidadeO médico ressaltou que os países que enfrentam, ou enfrentaram, o ápice de contágio do novo coronavírus devem ser tidos como exemplo para a tomada de decisões no Brasil. "Temos uma história natural do que acontecerá aqui tendo10f free no depositvista o que já aconteceu nos outros países, com um aspecto de que não temos evidências de como esse vírus irá se comportar num país tropical. Temos de pensar naquilo que é fato e é10f free no depositcima disso que estamos adotando nossa conduta", disse.
Cohen ainda alertou que o motivo principal para a suspensão do Campeonato Paulista não gira entorno dos jogadores, mas sim das consequências geradas10f free no depositcadeia por uma partida de futebol. "O problema não é o atleta propriamente dito. Se ele contrair coronavírus é provável que tenha um processo gripal corriqueiro. Porque ele é forte, faz exercícios... Contudo, o indivíduo (que vence a partida) vai comemorar o resultado, vai numa balada, vai num bar fechado, vai dar um beijo10f free no depositseus avós, nos pais e, assim, ele irá se tornar um vetor, um disseminador do coronavírus. O problema não é o jogo, o que nos preocupa é o entorno."
Apesar das recomendações dos órgãos estaduais e federais, não foram todas as federações esportivas que suspenderam seus campeonatos regionais. Até o momento, sete entidades estão com o calendário mantido e com a presença de torcidas nos jogos. São elas: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. O médico da FPF acredita que manter o calendário nesse momento é um ato de inconsequência.
"Esses lugares que estão mantendo os campeonatos estão sendo no mínimo inconsequentes. O momento ruim não chegou ainda. Essa é a hora de cada um parar, ir para10f free no depositcasa e ficar quieto nela. Daqui a 15, 20 dias é esperado o pico do coronavírus no nosso meio. Esses Estados precisam parar também, para que a conta não chegue mais cara", alertou.
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