plataforma de apostas com bonus gratis-A polêmica luta de boxe de 46 segundos entre argelina e italiana na Olimpíada

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A boxeadora argelina eplataforma de apostas com bonus gratisparticipação nos Jogos Olímpicos (a segunda deplataforma de apostas com bonus gratiscarreira) geraram muitas críticas. Sobre o que é a polêmica?
1 ago 2024 - 21h36
(atualizadoplataforma de apostas com bonus gratis2/8/2024 às 22h45)
Imane Khelif, da Argélia, participa de luta de boxe na Olimpíada de Paris
Imane Khelif, da Argélia, participa de luta de boxe na Olimpíada de Paris
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

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Uma luta de boxe gerou um dos momentos mais polêmicos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 após a italiana Angela Carini abandonar o combate contra a argelina Imane Khelif nesta quinta-feira (1/8)plataforma de apostas com bonus gratismeio a um forte debate sobre critériosplataforma de apostas com bonus gratisrelação a gênero no esporte.

A boxeadora argelina, de 25 anos, se classificou para as quartas de final da Olimpíada na categoria feminina de até 66 kg, depois que Carini, também de 25 anos, saiu do ringue aos 46 segundos de luta.

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A italiana recebeu uma pancada no rosto depois de apenas 30 segundos de luta. Assim que recebeu o golpe, ela foi até o corner pedir apoio do treinador.

E, assim que a luta recomeçou, Carini pediu para deixar o ringue.

No boxe olímpico os atletas usam obrigatoriamente um capacete de proteção que cobre basicamente a cabeça deixando porém o rosto dos lutadores expostos.

No ano passado, Khelif foi desqualificada pela Associação Internacional de Boxe após um teste indicar que ela, segundo a entidade, não atendia "critérios de elegibilidade".

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Junto com a taiwanesa Lin Yu-ting, ela é uma das duas boxeadoras submetidas a um longo processo para competir no boxe femininoplataforma de apostas com bonus gratisParis.

Não é a primeira participação delasplataforma de apostas com bonus gratisOlimpíadas. Em Tóquio elas disputaram os jogos e foram derrotadas.

Mas, desde o ano passado, foi iniciada um questionamento sobre o gênero delas, agora reavivado com a participação nos Jogos Olímpicos de Paris.

Porta-voz do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, disse que a polêmica acontece por conta de "rumores" já conhecidos.

"Isso deveria ficar absolutamente claro para todos. Esta não é uma questão de transgêneros. Eu sei que você sabe disso, mas acho que houve alguns relatos errôneos sobre isso. E acho que é muito, muito importante dizer que isso não é uma questão sobre transgêneros", enfatizou Adams.

“Nunca tinha recebido uma pancada dessas”, disse Angela Carini (de azul)
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A desqualificaçãoplataforma de apostas com bonus gratis2023

Grande parte da polêmica que surgiu após o anúncio da participação de Khelif e Linplataforma de apostas com bonus gratisParis 2024 começou com a desclassificação de ambas no Campeonato Mundial Feminino, na Índia,plataforma de apostas com bonus gratis2023.

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A Associação Internacional de Boxe (IBA), que não é reconhecida pelo COI desde 2019, as retirou da competição após realizar testes que determinaram que "não atendiam aos critérios de elegibilidade".

A IBA não divulgou publicamente quais foram os resultados dos testes.

O COI — que deixou de reconhecer a associação liderada pelo russo Umar Kremlev devido a questões de corrupção e má gestão — declarou que se tratava de "altos níveis de testosterona".

Imane Khelif foi derrotada diversas vezes, comoplataforma de apostas com bonus gratisTóquio 2020 contra a irlandesa Kellie Harrington
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Mas comentários posteriores do presidente da IBA são citados como sugestão de que Khelif e Lin não tinham os cromossomos XX do gênero biológico feminino, mas sim os cromossomos XY do masculino.

Após a luta de quinta-feira, a IBA divulgou um comunicado dizendo que as boxeadoras "não foram submetidas a um teste de testosterona, mas sim a um teste independente e reconhecido, cujos detalhes são confidenciais".

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"Este teste indicou conclusivamente que ambas as atletas não atendiam aos critérios de elegibilidade necessários e que tinham vantagens competitivas sobre outras candidatas", acrescentou a agência.

Khelif já havia participado das Olimpíadas de Tóquio, onde foi eliminada na primeira fase.

E na segunda-feira (29), quando a polêmica sobre o assunto começou a ressurgir, o COI disseplataforma de apostas com bonus gratiscomunicado: "Todos os atletas participantes do torneio de boxe nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 cumprem as regras de elegibilidade e inscrição da competição, assim como todas as regras médicas aplicáveis".

“Estou aqui pelo ouro: luto contra todos”, declarou Imane Khelif após lutaplataforma de apostas com bonus gratisParis 2024
Foto: Reuters / BBC News Brasil

Khelif é acusada de não ser mulher de nascimento ou de ter mudado de identidade para competir como mulher.

Mas na Argélia, um país muçulmano, a comunidade LGBTIQ+ é amplamente reprimida. A mudança de identidade não é permitida e a homossexualidade é punida socialmente. As autoridades têm até o poder de aplicar castigos corporais.

"Isso envolve pessoas reais e estamos falando da vida de pessoas reais aqui. Elas competiram e continuam competindoplataforma de apostas com bonus gratiscompetições femininas. Elas perderam e venceram outras mulheres ao longo dos anos", enfatizou o porta-voz Mark Adams.

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"Senti uma dor forte no nariz"

A italiana Carini disse que decidiu abandonar a luta para protegerplataforma de apostas com bonus gratisintegridade, já que nunca havia recebido um golpe como aquele.

"Não fui capaz de terminar a luta. Senti uma forte dor no nariz", disse Carini à BBC Sport.

"Espero que meu país não leve a mal, espero que meu pai não leve a mal, mas parei, disse basta para mim... Poderia ter sido o encontro da minha vida, mas naquele momento eu também tive que preservar minha vida", continuou.

"Não tive medo, não tenho medo do ringue. Não tenho medo de receber os golpes. Mas tudo tem um fim, e desta vez eu pus fim a essa luta porque não fui capaz [de continuar]."

Sobre Khelif, Carini disse aos repórteres: "Desejo que siga até o fim e seja feliz. Sou uma pessoa que não julga ninguém. Não estou aqui para julgar".

Carini disse que optou por preservarplataforma de apostas com bonus gratisintegridade
Foto: EPA / BBC News Brasil

Khelif, que perdeu nove das 50 lutas emplataforma de apostas com bonus gratiscarreira, disse à BBC Sport: "Estou aqui pelo ouro — luto contra todo mundo".

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Lin Yu-ting, que perdeu a medalha de bronze no Mundial do ano passado, luta nesta sexta (2/8). Khelif enfrentará a húngara Anna Luca Hamori no sábado.

"Minha mentalidade é nunca desistir, não importa o que aconteça. "[O abandono de Carini] é uma escolha dela. Posso prometer que lutarei até o fim. Veremos o que acontece. Eu não sei qual é a verdade. Não me importa. Eu só quero vencer."

Para Steve Bunce, analista de boxe da BBC, essa situação traz mais questões ao boxeplataforma de apostas com bonus gratisgeral: "Acho que prejudicou o boxe olímpico num momento crucialplataforma de apostas com bonus gratisque seu futuro ainda estáplataforma de apostas com bonus gratisdebate. É um desastre absoluto".

"O interessante é que, na preparação para esta luta, algumas de suas ex-rivais, boas boxeadoras, campeãs mundiais e europeias, disseram que [Khelif] não é uma trapaceira", disse Bunce.

"Ela não é uma boxeadora devastadora. Sinto muita pena da Carini, mas também é preciso sentir um pouco de pena da Khelif. Ela está no meio de algo absolutamente devastador que ainda não acabou."

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Fontes de referência

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