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Muitos costumam relembrar até os golaços que Pelé deixou de fazer. Na Copa do Mundo de 1970, o chute do meio de campo contra Tchecoslováquia e o drible de corpo no goleiro uruguaio Mazurkiewicz não resultaramboneca betboogol por um triz e ficaram registradosboneca betboovídeo. Mas houve uma jogada que terminouboneca betboogol e, por não ter filmagem preservada, ficou apenas na memória dos privilegiados que estiveram no estádio Conde Rodolfo Crespi, na famosa Rua Javari, no dia 2 de agosto de 1959. Contra o Juventus, O Rei fez um gol entre os 1.091 que marcou pelo Santos que as testemunhas dizem ter sido o mais bonito da carreira do camisa 10.
No dia do aniversário de 81 anos de Pelé, o LANCE! relembra esse momento nas palavras de Lima, que recebeu a reportagem emboneca betboocasa, na Baixada Santista. O Coringa da Vila, que viria a ser um dos grandes companheiros de Pelé no Santos por 11 anos, na época estavaboneca betbooseu primeiro ano de carreira e atuava justamente no Moleque Travesso, o adversário do Santos naquele dia.
PublicidadeO ex-jogador destaca que, ainda que a conclusão do lance tenha sido do Atleta do Século, de forma única, a construção da jogada deixou a marca ainda mais bonita.
- Esse lance começou lá embaixo. O Santos era um dos clubes, mesmo naquela época, que o goleiro não dava chutão para frente, ele saia jogando com a mão. Dali vinha para o lateral-direito, esquerdo ou para o volante, o meia. Era ter a bola o tempo inteiro até surgir uma oportunidade com o Pelé, Coutinho, Dorval ou Pepe - detalhou Lima sobre o lance, que foi reconstituido no documentário Pelé Eterno, de 2004.
Por uma ironia do destino, o gol mais bonito da história do futebol não foi gravado. Nos resta apenas apreciar a reconstituição cinematográfica desta pintura do Rei @Pele que completa 62 anos hoje. #OnThisDay pic.twitter.com/3XUyDUr2oP
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) August 2, 2021
- Nesse jogo contra o Juventus, o Laércio saiu jogando com a mão e a bola caiu no pé do Jair da Rosa Pinto, que era um dos jogadores de mais idade da nossa época. Jogavam Zito e Jair. O Jair virou da direita para a esquerda, pegou o cara pelo lado direito, que seria, no caso, o Getúlio ou o Dalmo. E assim eles iam fazendo, costurando e chegando - completa o Coringa, relembrando a partida.
E quanto mais a bola e aproximava da área, mais perto chegava do Rei para que, assim, a mágica acontecesse.
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