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A atleta Carol Solberg, que gritou "Fora, Bolsonaro!" ao término de uma entrevista ao vivo no SporTV, revelou nesta terça-feira que está sendo alvo de ameaças nas redes sociais. Apesar da grande repercussão pela posição política tomada após a conquista da medalha de bronze na etapa de Saquarema do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, no último fim de semana, ela garante que não se arrepende da atitude.
"Como cidadã, me sinto na obrigação de me manifestar e exercer a minha cidadania", disse Carol,excalibur hotel y casinoentrevista ao jornal O Globo. "Não me arrependo, zero, nem um pouco. Foi totalmente espontâneo, um grito mesmo, uma coisa que está entalada há muito tempo, por conta das coisas que estão acontecendo no nosso país. Está no peito, na garganta... e sinto que nós atletas temos a obrigação de usar a nossa voz. E o momentoexcalibur hotel y casinoque estouexcalibur hotel y casinoquadra é o momento que tenho voz", acrescentou.
PublicidadeA Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), no entanto, criticou a atitude da jogadora. Após a manifestação, a entidade publicou uma nota que condena o ato da atleta e disse que "tomará providencias para que episódios como este não se repitam".
Carol recordou que Wallace, do vôlei de quadra, se manifestou politicamenteexcalibur hotel y casino2018 e não sofreu punição. Na ocasião, ele e Maurício Souza fizeram um gesto com os dedosexcalibur hotel y casinoalusão ao número 17, do então candidato à presidência Jair Bolsonaro. A entidade repudiou o ato, mas disse que "acreditava na liberdade de expressão e, por isso, não se permitiria controlar as redes sociais pessoais dos atletas".
"Amo o que eu faço, amo jogar vôlei, mas ser punida por me manifestar? Me sinto totalmente no meu direito de fazer isso. Teve outra história no vôlei, do Wallace, que não sofreu punição. Sei que isso pode acontecer, mas acho errado. Estou esperando as coisas acontecerem para falar sobre punição. Porque não tenho ideia do que vai acontecer", disse a atleta.
No momento da manifestação, Carol estava utilizava um uniforme com o símbolo do Banco do Brasil. Ela não é patrocinada pela instituição, mas a CBV, organizadora do Circuito, recebe aporte da empresa estatal desde 1991. Por isso, perfis bolsonaristas iniciaram uma campanha pelo fim do patrocínio do banco para a jogadora, apesar de não existir tão relação.
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