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O CEO global da Honda, Toshihiro Mibe, provocou risadas numa plateia de jornalistas ao tentar explicar por que a empresa está fazendo uma fusão com a Nissan,casino jogos gratistradicional rival no Japão.
Questionado sobre o que torna a Nissan uma forte parceira de negócios, Mibe lutou para encontrar as palavras certas: “Essa é difícil”, disse. Mas, após algumas risadas, o CEO da Honda observou que a rápida ascensão dos veículos elétricos na China ecasino jogos gratispartes da Europa, bem como o ressurgimento da popularidade dos híbridos, está levando marcas tradicionais a se unirem.
A resposta da Honda, entretanto, não convenceu totalmente analistas do setor. É o que mostra uma reportagem da Bloomberg, assinada por Nicholas Takahashi e Chester Dawson. Para Neal Ganguli, da consultora AlixPartners, “a escala definitivamente tem vantagens”.
Ele também lembrou que Honda e Nissan “estão atrasadascasino jogos gratisEVs e são muito complementarescasino jogos gratisrelação à ameaça da China”. O atraso é um fato. A Nissan desperdiçou a liderança construída com o pioneirismo do Leaf, primeiro carro elétrico desenvolvidocasino jogos gratis2010, que vendeu mais de meio milhão de unidades.
Hoje o Nissan Leaf ficou defasado e a força da Nissan no segmento resume-se ao Sakura, um Key Car que lidera as vendas gerais no Japão. Mas,casino jogos gratismercados como o Brasil, os Estados Unidos e a própria China, o Nissan Sakura não faria sucesso.
Também é fato que Makoto Uchida, CEO da Nissan, traçou planos para expandir a linha de EVs da empresa usando,casino jogos gratisparte, ajuda da Honda. Toshihiro Mibe considera que a Nissan ainda é fortecasino jogos gratismuitas partes do Sudeste Asiático, mas que a recuperação da Nissan é um pré-requisito para a fusão.
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A questão é: haverá tempo para se recuperarcasino jogos gratisapenas seis meses, que foi o prazo estipulado pelas duas empresas para a fusão? Analistas também consideram que o apoio de bastidores do governo japonês no negócio aumenta a incerteza. Um negócio dessa magnitude, segundo Ganguli, leva de três a cinco anos para apresentar resultados.
O problema é que a Honda e Nissan tem mais sobreposição do que negócios complementares. A Honda é quase “virgem” no segmento de carros elétricos. Recentemente, apresentou um protótipo do Acura Performance EV nos Estados Unidos, mas o único que tem lançamento confirmado é o Honda Prelude Hybrid.
Para Julie Boote, da empresa de pesquisa Pelham Smithers Associates, a Honda tem médio porte e, portanto, “precisa trabalhar com outra empresa”. Porém, não com a Nissan: “Idealmente, seria uma empresa saudável e financeiramente sólida,casino jogos gratisvez da Nissan”.
James Hong, da Macquarie Securities Korea, disse à Bloomberg que a fusão de problemas pode apenas piorar as coisas. “Tanto a Honda quanto a Nissan têm problemas significativos de excesso de capacidade na China, o que requer otimização antes que qualquer negociação de fusão possa progredir”.
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Ganguli também observa ao Bloomberg que há “muito mais sobreposição do que negócios complementares”. Segundo ele, para ter vantagens competitivas, “você precisa ter sobreposição para ter sinergias, mas também precisa de operações complementares”. Não parece que seja o caso, na visão de muitos analistas.
Embora seja pouco citada, a Mitsubishi também fará parte do negócio, contribuindo com carros híbridos (que as outras duas já têm) e SUVs, que são muito popularescasino jogos gratismercados emergentes, como o Brasil.
Ex-CEO da Nissan, Carlos Ghosn, criticou a possibilidade de fusão. “Na minha opinião, é uma jogada desesperada”, disse Ghosn. “Não é um acordo pragmático porque, francamente, as sinergias entre as duas empresas são difíceis de encontrar. Não há praticamente nenhuma [característica] complementar entre as duas empresas. Elas estão nos mesmos mercados. Elas têm os mesmos produtos. As marcas são muito, muito semelhantes.”
Como se vê, não foi por pouco motivo que Toshihiro Mibe teve dificuldades para explicar a fusão aos jornalistas.