Resumo
Durante a Ditadura Militar brasileira, várias mulheres representantes de partidos políticos e de defesa dos direitos humanos se destacaram na luta contra o regime opressivo, como Dilma Rousseff, Miriam Leitão, Zuzu Angel, Maria Amélia Teles, Eunice Paiva e Zilah Abramo.
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A Ditadura Militar, regime de governo autoritário que se instalou no ano de 1964 e durou 21 anos, deixou uma marca na história do Brasil. O regime provocou censura, restrições políticas e perseguição aos opositores. E diversas mulheres se destacaram na mobilização contra essa realidade opressiva.
Com frequência, a história negligencia o papel das mulheresluvabetvárias lutas importantes e, durante a Ditadura Militar brasileira, esse padrão persistiu. Nesse período, as mulheres não apenas participaram ativamente, como também foram figuras centrais na luta contra o regime.
Em 1970, a ex-presidente Dilma Rousseff foi presa enquanto integrava o Comando de Libertação Nacional, um movimento que enfrentou a repressão do regime. Após suportar torturas, ela foi condenada a seis anos e um mês de prisão. Libertadaluvabet1972 por causa da redução de pena, no ano seguinte ela voltou a lutar contra a ditadura.
Naquele ano, Dilma passou a apoiar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), um dos principais grupos políticos contra o regime militar. Dilma entrou para a história como a primeira mulher a assumir a presidência do Brasil, exercendo o cargo de 1° de janeiro a 31 de agosto de 2016.
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Miriam Leitão
Miriam Leitão, conhecida tanto porluvabetcarreira jornalística quanto por seu antigo engajamento político no Partido Comunista de Brasil (PCdoB), enfrentou a prisão aos 19 anos porluvabetligação com o partido.
Juntamente com o seu marido na época, Marcelo Netto, ela passou por um período de detenção de 1972 a 1973. Mesmo estando grávida do seu primeiro filho, Vladimir Netto, Miriam passou por torturas, agressões e ameaças durante o tempo de prisão.
Adicionalmente, Miriam enfrentou diversas perseguições e demissõesluvabetempregos. Em 1991, iniciouluvabetcarreira como colunista do jornal O Globo, depois foi para a GloboNews, da TV Globo.
Zuzu Angel
Zuzu Angel, uma figura importante na moda brasileira, destacou-se como uma das mães protestantes contra a Ditadura Militar, embarcandoluvabetuma busca incansável por seu filho, Stuart Edgard Angel Jones, que, aos 26 anos, foi preso, torturado e morto por se opor ao regime.
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Lutando para saber o que tinha acontecido com o filho, Zuzu Angel faleceu aos 54 anosluvabetum acidente de carroluvabet1976, na saída do túnel que antigamente era conhecido como “Dois Irmãos”, localizadoluvabetSão Conrado (RJ). No entanto,luvabet2020, a Justiça brasileira concluiu que a estilista foi vítima de assssinato por agentes da Ditadura Militar e, atualmente, o túnel leva o seu nome.
Maria Amélia Teles
Maria Amélia Teles, antiga militante do PCdoB, foi presaluvabetdezembro de 1972 e submetida a várias formas de tortura. Além disso, seus filhos foram sequestrados e forçados a testemunhar as atrocidades infligidas a ela e ao marido.
Maria Teles, membro da Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil, atualmente também é associada à União de Mulheres de São Paulo.
Eunice Paiva
Eunice Paiva foi esposa do deputado Rubens Paiva, que desapareceu durante a Ditadura Militarluvabet1971. Detida por 12 dias, depois de liberada, Eunice passou a buscar a verdade sobre o que teria acontecido com o seu marido, reconhecido posteriormente como vítima de assassinato. Aos 47 anos, ela se tornou advogada e dedicou-se à luta pelos direitos civis dos desaparecidos e de suas famílias.
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Ela contribuiu significativamente para a promulgação da Lei 9.140/95, a qual reconhece como mortas as pessoas desaparecidas “que tenham participado, ou tenham sido acusadas de participação,luvabetatividades políticas” durante a ditadura. Eunice faleceu aos 86 anos,luvabetdezembro de 2018.
Zilah Abramo
Como socióloga e organizadora da Comissão de MãesluvabetDefesa dos Direitos Humanos, Zilah Abramo foi um dos fortes nomes na luta pelos direitos humanos na durante a Ditadura Militar.
Em 1978, desempenhou um papel ativo no Comitê Brasileiro pela Anistia, que liderou o movimento pela anistia dos afetados pelos atos do regime.
Zilah, uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), faleceuluvabetagosto de 2018, aos 92 anos.