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Cerca de 15 km da Ciudad Deportiva do Real Madrid, onde Vini Jr falou abertamente sobre racismo na sala de imprensa, na segunda-feira (25), uma brasileira convive há dois anos com situações semelhantes às do craque da Seleção e do clube merengue.
Se por um lado Vini Jr se abriu diante de quase cem jornalistas, que segundos depois, contribuíram para o assunto ganhar as redes sociais e chegar a milhões de pessoas, por outro os motivos que levam Camila Matheus da Silva a sofrer não ecoam na sociedade.
Ao conversar com o Jogada10, a curitibana de 29 anos deu uma entrevista que deveria ser tão histórica quanto a de Vini Jr. Por ser única. Afinal, o racismo não se restringe ao esporte.
Camila, aliás, já comprou seu ingresso para acompanhar o amistoso da Seleção Brasileira contra a Espanha nesta terça, no Santiago Bernabéu. Seu sonho? Conversar com Vini Jr e dizer que ele não está sozinho nessa luta fora do seu país de origem.
Depois que os casos se intensificaram na Espanha,vaidebet bb2022, o atacante brasileiro não se pronunciou maisvaidebet bbeventos do clube. A brasileira também adotou o silêncio, mas por falta de perspectiva sobre uma solução.
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Dois anos na Espanha e nada muda
Há dois anosvaidebet bbterritório espanhol, ela trabalhavaidebet bbdois lugares para ter condições de dividir um apartamento com mais uma pessoa. Neste período, muitos foram os casos. Mas ela relata dois deles com dor irremediável.
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"Eu estava na fila de um supermercado aquivaidebet bbEl Carmen, onde moro. Uma mulher que aparentava ter uns 40 anos tocou no meu ombro e disse 'Volta para o teu país. Aqui a prioridade é minha'. Mas eu retruquei de imediato: 'Você vai ficar atrás de mim porque aqui é o meu lugar. Se quisesse ser atendida mais cedo, chegasse antes", rebateu a brasileira, que chorou compulsivamente ao chegarvaidebet bbcasa naquele dia.
Assim como Vini Jr rechaçou a possibilidade de deixar a Liga Espanhola por causa dos casos de racismo, Camila também falou sobre o peso antirracista emvaidebet bbvida. E quer continuar no paísvaidebet bbmeio ao incômodo pelo doloroso assunto.
"Já penseivaidebet bblargar tudo e ir embora, sim. Mas se faço isso, estou dando justamente o que os racistas querem. Vou seguir vivendo a minha vida. E me defendendo sempre que for preciso. Conheço outras histórias de pessoas que sofrem a cada dia com isso", frisou a brasileira.
"Uma moça que pagava aluguel de um quarto fazia arroz até que a dona do imóvel veio e cuspiu na panelavaidebet bbque estava sendo preparado o alimento. Ela não tinha mais dinheiro e teve de comer junto comvaidebet bbfilha. Se eu seguir contando você vai chorar… mas não me abalo. Tenho sonhos e sei que um dia realizarei cada um deles", encerrou.
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Torcedora do Athletico-PR, Camila vestirá a camisa Canarinho disposta a empurrar o Brasil no amistoso desta terça-feira diante da Fúria, no Santiago Bernabéu. O duelo marca o encerramento da primeira Data-Fifa da Seleção sob o comando de Dorival Júnior.