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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a abertura de um processo disciplinar para investigar a conduta da juíza Joana Ribeiro Zimmer, que foi titular da 1.ª Vara Cível da Comarca de Tijucas (SC), por impedir uma criança de 10 anos vítima de estupro de fazer um aborto. A decisão foi unânime.
O caso aconteceubetpix roletamaio do ano passado. A juíza separou a menina da mãe e a mandou para um abrigo, impedindo que ela fosse submetida ao procedimento de interrupção assistida da gestação, como desejava a família. A lei permite o abortobetpix roletacasos de violência sexual.
PublicidadeEm audiência com a criança, Joana tentou dissuadir a menina. Ela afirmou que há diversas famílias na fila para adoção e perguntou se a menina 'suportaria ficar mais um pouquinho com o bebê para acabar de formar ele'. Também se referiu ao estuprador como 'pai do bebê' e questionou se ele concordaria com a adoção. Questionou ainda se a menina queria escolher o nome do bebê.
"É uma crueldade imensa. O neném nasce e fica chorando até morrer", afirmou a juíza,betpix roletauma segunda audiência, desta vez com a mãe da menina estuprada.
O aborto só foi realizado depois que o caso ganhou repercussão na imprensa, revelado pelos sites Portal Catarinas e The Intercept Brasil. O processo no CNJ vai investigar se a juíza cometeu abuso de autoridade na forma de violência institucional.
O procedimento foi aberto a pedido do ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do CNJ, para quem Joana 'revitimizou' a menina. Ele assistiu a gravação da audiência e afirmou que o 'medo, desconforto e desorientação' da criança eram evidentes.
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