blaze l-Criança é flagrada chamando Vini Jr. de 'macaco'blaze lReal Madrid x Valencia

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Torcedora brasileira flagrou momento do ato racista e foi ameaçada por policiais que trabalhavam no Mestalla
3 mar 2024 - 12h43
(atualizado às 14h52)
Foto: Lance!

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Mestalla foi palco de mais um episódio triste de racismo. Nas arquibancadas, um menino torcedor do Valencia chamou o brasileiro Vini Jr. de "mono" - "macaco"blaze lespanhol -, ofensa que se tornou comum nos estádios espanhóisblaze ldireção ao camisa 7 do Real Madrid, durante o empateblaze l2 a 2, neste sábado, 2.

O vídeo foi gravado por Anna Anjos, brasileira presente no estádio, que imediatamente foi repreendida pela mãe da criança. Ela ouviu ameaças e ainda relatou que policiais a pediram para "se comportar".

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"Quando teve o lance da falta, ouvi um coro com todo esse setor do estádio, atrás do gol, chamando ele de 'mono'. Mas o que mais me incomodou foi uma criança duas cadeiras ao meu lado chamando ele de 'mono' o tempo todo. É algo tão recorrente para eles, tão normal, que a mãe me disse que não era ofensa. Que só estavam chamando ele de um animal", contou.

Anna disse queblaze lcomemoração no segundo gol do Real Madrid soou como uma resposta às ofensas, mas logo os espanhóis aumentaram a ofensiva. Foi, então, que ela fez o vídeo.

"Chamaram polícia, segurança e tudo. Chorei muito depois do jogo. Me senti extremamente ameaçada e ninguém fez nada para me defender. Todo mundo achou que eu era a errada da situação. Me senti bastante ameaçada e com medo. Me tocaram, e era um homem. Eu disse que ele não poderia e que não tinha o direito de me tocar", afirmou Anna.

Veja abaixo como foi a situação e o relato completo de Anna:

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No Mestalla, não é a primeira vez que Vinícius é hostilizado por valencianos. Em 2023, o jogador escutou cânticos e ofensas racistas vindas de boa parte dos torcedores presentes no local, e chegou a identificar alguns deles. O caso levou a grande repercussão no mundo, e gerou a Lei Vini Jr., que garante a realização dos protocolos de racismo nos estádios do Rio de Janeiro e da Paraíba.

Antes da partida contra o Real de Vini Jr., o Valencia também havia comprado a briga e bateu de frente com a Netflix. A produtora, que está preparando um documentário sobre o atleta, foi impedida pelo clube de entrar no estádio para gravações na partida, alegando que os direitos de imagem do confronto seriam mantidos para si e para a direção de La Liga.


Fontes de referência

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