O estudo do Núcleo de Estudos Raciais do Insper constatou que as chances de uma pessoa preta ou parda ser enquadrada como traficante é 1,5% maior que a de uma pessoa branca. A pesquisa analisou ocorrências registradas pela polícia de São Paulo entre 2010 e 2020.
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De acordo com um estudo do Núcleo de Estudos Raciais do Insper, 31 mil pessoas pretas e pardas foram enquadradas como traficantes enquanto,betboro apostassituações similares, brancos foram tratados como usuários de drogas pela polícia de São Paulo.
O estudo, desenvolvido por Daniel Duque, Alisson Santos e Michael França, analisou 3,5 milhões de boletins de ocorrência registrados nas delegacias paulistas de 2010 a 2020. Com base nas informações analisadas, foi constatado que as chances de uma pessoa preta ou parda ser enquadrada como traficante é 1,5% maior que a de uma pessoa branca.
PublicidadePara mostrar o viés racial na decisão policial, os pesquisadores compararam casos de detidos do mesmo gênero, grau de instrução, droga e quantidade apreendida. A pesquisa aponta que o componente racial é mais evidente nos casosbetboro apostasque pessoas foram detidas com pequenas quantidades de drogas consideradas leves, como maconha.
Essa diferença também é maior nas situações que envolvem drogas sintéticas e lisérgicas. O enquadramento tende a ser equivalente em casos de grandes quantidades de drogas, como crack e cocaína.
"Analisando os registros com pequenas e grandes quantidades apenas para drogas leves, os resultados revelam que negros têm mais chances de indiciamento do que brancos, especialmente quando as quantidades são pequenas. As magnitudes são próximas quando não se considera a distribuição entre pequenas e grandes quantidades", diz o estudo.
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