As religiões de matriz africana não possuem organizações que unificam suas práticas, sendo tradicionalmente transmitidas de forma oral, variando de terreiro para terreiro. A Quimbanda, geralmente vista como uma linha da Umbanda, é um exemplo desse tipo de religião, como parte de um pensamento ocidental que atribui 'direita' e 'esquerda' às entidades e práticas
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As religiões de matriz africana, ao contrário das religiões cristãs, não contam com organizações ou documentações que regem de forma unificada suas práticas. Isso faz com que não exista uma forma única de vivenciar ou explicar essas religiões.
Muito baseadas nas práticas orais, vão ganhando interpretações variadas ao longo dos séculos, com formas distintas de um terreiro para outro: isso acontece tanto nas mais populares, como Umbanda e Candomblé, até as menos conhecidas, como Ifá e Quimbanda (que também pode ser grafada como Kimbanda).
PublicidadeO que é Quimbanda?
Em artigo da revista da Universidade Federal Fluminense (UFF), explica-se que "Quimbanda é uma palavra da Língua Portuguesa originada do Quimbundo kimbanda, língua do tronco linguístico Banto", e cita ainda o estudioso Nei Lope,s que aponta a Quimbanda como "uma linha ritual da Umbanda ou sacerdote do culto de origem banto".
Essa própria visão de que a Quimbanda é uma "linha" da Umbanda também não é um consenso. No artigo "Umbanda e quimbanda: alternativa negra à moral branca", da doutoranda Juliana Barros Brant Carvalho, publicado no periódico "Psicologia USP", a autora entrevista uma dezena de praticantes da Quimbanda que colocam a prática como uma religiãocasino online portugal grátissi e não uma vertente da Umbanda.
É, inclusive, a ideia da Quimbanda como uma linha da Umbanda que levou com que a religião se tornasse uma das mais estigmatizadas. Em uma perspectiva ocidental, dividiu-se as entidades entre "direita e esquerda", onde "situadas na linha da 'direita' estariam as entidades ligadas ao celestial, à luz, enquanto que a 'esquerda' abarcaria entidades mundanas, mais próximas aos humanos", explica Juliana na dissertação.
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