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Pesquisa publicada na revista "Psychological Science" aponta que mulheres tendem a perder atração emocional pelo parceiro mais facilmente, e divisão das tarefas domésticas e dos cuidados com filhos podem explicar isso. Com o passar dos anos, mulheresbônus cassinocasamentos heterossexuais tendem a perder atração emocional mais rápido pelos seus parceiros do que homens na mesma situação - e a divisão injusta das tarefas domésticas e do cuidado com as crianças pode ajudar a entender por que isso acontece.
A conclusão é de um estudo recente, publicado na revista especializada Psychological Science e de autoria do economista comportamental Saurabh Bhargava, da Carnegie Mellon Universitybônus cassinoPittsburgh, nos Estados Unidos.
A pesquisa, realizada com 3.867 adultos americanos com entre dois e 20 anos de casamento, constatou que mulheres com mais de três anos de relacionamento informaram sentir amor ou paixão pelos seus parceiros com uma frequência 55% menor que mulheresbônus cassinorelacionamentos mais recentes. Já entre os homens, esse índice foi bem menor: 9%.
Mulheres se apaixonam e desapaixonam de forma mais intensa
Ao longo de dez dias ebônus cassinointervalos de 30 minutos, participantes registraram com quem eles estavam e como se sentiam. Os dados foram complementados por um questionário mais longo sobre o tipo de amor que sentiam e por quem.
Embora mulheres fossem mais propensas que homens a declarar sentimentos amorosos nos estágios iniciais de um relacionamento, esse quadro não durava muito, com as mulheres registrando um declínio muito mais acentuado desses sentimentosbônus cassinocomparação com seus parceiros masculinos.
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No caso daquelas que relataram sentimentos iniciais especialmente intensos, a queda no afetobônus cassinorelação aos parceiros caiu quase 80% ao longo dos anos, enquanto que nos homens a queda foi de 30%.
Entretanto, após cerca de sete anos de casamento, mulheres e homens registraram aproximadamente a mesma probabilidade de relatar continuar atraídos pelo parceiro.
Divisão das tarefas domésticas
Embora o declínio do afeto possa ser explicado,bônus cassinoparte, pelo próprio fato de que mulheres tendiam a se apaixonar mais intensamente que homens no início do relacionamento - nestes casos, elas relataram ter sentimentos amorosos quase o dobro de vezes -, Bhargava também sugere que o "desencantamento" das mulheres pode estar relacionado à percepção delas de que as tarefas domésticas e o cuidado com as crianças não é dividido de forma justa no casamento.
Em relacionamentos longevos, elas acabavam assumindo a maior parte do trabalhobônus cassinocasa. Já os homens passavam mais tempo relaxando.
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A queixa das mulheres sobre a divisão das tarefas domésticas não é algo novo. No Brasil, um levantamento de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que mulheres dedicavam 9,6 horas por semana a mais do que os homens aos cuidados da casa ou de entes queridos.
Bhargava também aponta que, diferentemente das mulheres, homens são mais propensos a sentir amor por suas parceiras quando estão com as crianças.
Desigualdade e libido
Outro estudo de 2022, publicado no Archives of Sexual Behaviour, apontou que a divisão desigual das tarefas do larbônus cassinoum relacionamento heterossexual está relacionada à queda de desejo sexual nas mulheres.
"Desempenhar uma grande parte das tarefas do lar foi associado a significativamente menos desejo sexual por um parceiro", consta do estudo.
Os resultados, segundo os autores, sugerem que o fenômeno está relacionado tanto à percepção do parceiro como alguém "dependente" quanto de que a divisão do trabalho doméstico é "injusta".
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"A baixa libidobônus cassinomulheres é um sintoma de um problema maior - a heteronormatividade -, que cria desigualdades na divisão do trabalho doméstico, entre outras coisas."
ra (ots)
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