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O Jornal Nacional exibiu na terça-feira (13) mais um episódio da série "Brasil1xbet cupomConstituição"1xbet cupomque o tema central foi o racismo e a forma como a sociedade brasileira compreende o crime – que é inafiançável e imprescritível.
A reportagem especial apresentou vítimas que já sentiram na pele o preconceito, como a jornalista Glória Maria, o ex-goleiro Mário Aranha e o jornalista e professor da UNESP Juarez Xavier, que revelaram o sentimento de impotência nas situações de racismo.
PublicidadeGlória Maria relatou que foi a primeira pessoa no Brasil, no início da década de 1980, a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo como contravenção e não crime. A jornalista ainda falou sobre a importância do artigo no artigo 5º, inciso 42 da Constituição. “Se não estivesse na Constituição, eu realmente não imagino o que seria de nós, pretos. Eu acho que a gente estaria vivendo exatamente como no tempo da escravidão", pontuou.
Já Aranha, ex-goleiro e escritor, revelou que enfrenta o racismo desde a infância, muito antes de entrar nos campos de futebol. “Desde pequeno percebia que as pessoas mudavam de calçada quando cruzavam comigo na rua. Temos que nos comportar de uma maneira diferente quando vamos à uma loja. (...) A pessoa negra vai se moldando desde criança para fugir do perigo que é”, disse o autor do livro infantojuvenil “Brasil Tumbeiro”, que aborda a luta antirracista.
O especial apresentou ainda o caso do professor Juarez Xavier, que foi agredito e xingado de “macaco” quando saía de um mercado, no dia 20 de novembro de 2019. Assista ao episódio completo:
A série especial do #JN mostra que a Assembleia Nacional Constituinte definiu o racismo como crime inafiançável e sem direito de anistia. Assista: https://t.co/2HMYwYUSnb #BrasilEmConstituição
— Jornal Nacional (@jornalnacional) September 14, 2022