A invisibilidade de pessoas negras com síndrome de Down foi pauta de um debate organizado pelo projeto Iniciativa Kidsparque de vaquejada pixbetSão Paulo, com participação do InvisibiliDOWN, de diversas famílias de pessoas com deficiência e transmissão ao vivo pelo perfil @caminhoscommanu no Instagram.
"Não é só sobre falar de parentalidade atípica, pois a minha inspiração é que, se eu busco uma sociedade mais justa, respeitosa e plural para todos, não adianta pedir respeito para a Manu, minha filha de 5 anos com síndrome de Down, mas ser homofóbica, racista, classista e olhar só para a nossa bolha cheia de privilégios", declarou no evento a fundadora da Iniciativa Kids, Carla Schultz.
PublicidadeO encontro, no último dia 29 de outubro, no Gexperience, trouxe discussões sobre interseccionalidade, capacitisimo e discriminação, e também sobre o racismo na vida das pessoas negras com deficiência.
"Não ver pessoas negras e com síndrome de Down nos meios de comunicação, campanhas, eventos e organizações é somente a ponta do iceberg, isso oculta diversas camadas de problemas relacionados à desigualdade", afirmou Thiago Ribeiro, fundador do InvisibiliDown.
"No Brasil, a maioria da população que mais sofre é negra,parque de vaquejada pixbetqualquer indicador social, quando nos referimos à ausência de direitos, de acesso à saúde, educação e lazer, além de indicadores de violência. O recorte racial nas pautas de inclusão é urgente, pois não estamos falando sobre representatividade estética ou meramente decorativa, mas sobre o direito a um desenvolvimento pleno, à cidadania e, principalmente, o direito à vida", comentou.
"É sobre a sociedade entender que o Noah, meu filho preto e com síndrome de Down, deveria ter assegurado o direito de ter acesso às mesmas oportunidades disponíveis para pessoas brancas. Inclusão para quem?", questionou Ribeiro.
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