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Uma médica de 29 anos registrou boletim de ocorrência online e acusou o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de agressões físicas e psicológicas. Os dois mantiveram relação nos últimos dois anos, mas se separaram, segundo ela, depois de a mulher descobrir supostas traições de Luís Cláudio Lula da Silva, de 39 anos. O documento cita cinco acusações contra Luís Cláudio (violência doméstica, ameaça, vias de fato, violência psicológica contra a mulher e injúria). Advogados de Luís Cláudio disseram que as declarações são "fantasiosas" e pedirão reparação por danos morais (leia abaixo).
"As agressões são de natureza física (oportunidaderoleta dos exercíciosque me deu uma cotovelada na barrigaroleta dos exercíciosuma das brigas no final de janeiro deste ano), verbal, psicológica e moral, e têm se intensificado ao longo do tempo, colocandoroleta dos exercíciosrisco a minha integridade física e mental", declarou no documento registrado às 15h17 desta terça-feira, 2, junto à Polícia Civil. A agressão teria ocorrido depois de a mulher tentar pegar o celular do acusado.
PublicidadeEla afirmou ainda que não registrou ocorrência anteriormente porque Luís Cláudio teria dito que não aconteceria nada por ele ser filho do presidente da República.
"De acordo com a narrativa, a vítima não registrou o boletim de ocorrência anteriormente, pois o autor a intimida, utilizando o fato de ser filho do presidente da República dizendo 'meu pai vai me proteger e (você) vai sair perdendo, eu vou acabar comroleta dos exercíciosalma' e 'vou falar para todos que você é uma insana, ninguém irá acreditarroleta dos exercíciosvocê'", registrou no documento ao receber primeiro atendimento da Delegacia da Mulher da capital paulista.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a ex-namorada de Luís Cláudio disse ter se afastado do trabalho por um mês devido "ao trauma causado pelas agressões". Ela também relatou ter sido hospitalizada com crises de ansiedade e ser ofendida constantemente pelo acusado.
A advogada da médica, Gabriela Schievano Sançana, disse ao Estadão que a cliente está abalada e com crise de ansiedade diante do caso. Ela também citou que a iniciativa da cliente serve como exemplo para outras mulheres tomarem, cada vez mais, ciência da legislação, como a Lei Maria da Penha, e evitarem casos do tipo. À noite, Gabriela e o também advogado Matheus Carloto Cavallini soltaram nota para afirmar que medidas protetivas foram determinadas pela Justiça "visando assegurar integridade e segurança física" da médica.
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