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Ao longo da maior parte deavai x coritiba palpitevida, Fátima Aparecida Ribeiro, de 54 anos, viveu e trabalhouavai x coritiba palpitesituação análoga à escravidão na residência de uma família de Belo Horizonte (MG). Após ser resgatada, a mulher revelou que a promessa de uma oportunidade de estudos se tornou trabalho não remunerado, com situações degradantes e violência.
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O relato foi dado ao Profissão Repórter, da TV Globo, exibido na última terça-feira, 16. Atualmente, a mulher viveavai x coritiba palpiteUberlândia, na região do Triângulo Mineiro,avai x coritiba palpiteuma casa destinada a empregadas domésticas resgatadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
PublicidadeFátima conta que chegou na casaavai x coritiba palpiteque trabalharia ainda adolescente, órfã de pai e mãe, sob a promessa de oportunidades de estudo. No entanto, ela se tornou empregada sem remuneração: "Ela me falava [a empregadora] que ninguém ia me querer porque eu era negra, aí eu fiquei com aquilo".
"Nunca tive quarto, não. Dormia no chão da sala,avai x coritiba palpiteum forrinho. 'Custei' a acostumar com a cama. Também não [tinha escova de dentes], passava o dedo nos dentes com sabão", narrou Fátima.
A mulher também carrega as marcas de agressões causadas pela família para a qual trabalhava. Nas pernas, Fátima mostrou cicatrizes provocadas por água fervente, atirada pela ex-patroa.
"Ela pegou uma vasilha de água e jogou nas minhas duas pernas. A água 'tava' fervendo, 'tava' até borbulhando", contou.
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