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Um casal de homens que está programando a própria festa de casamento tentou contratar uma empresa para fazer convites e lembranças da festa, mas, ao saber que se tratava de um casal homossexual, o responsável pela firma informou que não atende esse público e encerrou a negociação. O casal registrou o caso na Polícia Civil, que agora investiga se o dono da empresa praticou crime de homofobia.
O promotor de eventos Henrique Nascimento, de 29 anos, está há oito anos e sete meses junto com Wagner Soares, de 38 anos. O casal mora no Jaçanã, zona norte de São Paulo, e já é casado, mas planeja fazer uma festasite para apostas esportivassetembro de 2025 para celebrar a união.
PublicidadePara isso, Nascimento consultou a empresa Jurgenfeld Ateliê - Convites de Casamento, sediadasite para apostas esportivasPederneiras, no interior paulista, para obter orçamento e outras informações sobre os serviços prestados. A conversa ocorreu pelo Whatsapp.
Depois que Nascimento informou quesite para apostas esportivasunião é com outro homem, foi informado de que não seria atendido. "Oi, Henrique, tudo bem? Perdão pela demora. Peço desculpas por isso, mas nós não fazemos convites homossexuais. Seria bacana você procurar uma papelaria que atendasite para apostas esportivasnecessidade. Obrigada, viu?", escreveu o responsável pela empresa, incluindo um emoji de coração antes da última frase.
Atônito, Nascimento foi ao 73º DP (Jaçanã) e registrou o caso, nesta quarta-feira, 24. Segundo a secretaria de Segurança Pública, o registro foi remetido para a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais, contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi), que "já contatou as vítimas e investiga o crime de discriminação".
O dono da Jurgenfeld Ateliê chegou a postar nas redes sociais um vídeo e um texto afirmando que "na nossa empresa acreditamos na família como ela é" e que "não aguentamos mais ter que aguentar (sic) tantas críticas e questionamentos sobre o fato de não realizarmos casamentos ou eventos homossexuais". "Hoje chegamos ao nosso ápice! (...) Existe 'heterofobia'? Taí uma pergunta que deveria ser introduzida nos livros de filosofia desse século diante de tantas barbares (sic) que temos visto".
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