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O BBB23 está indo paracasas de apostas clonessegunda eliminação e, nesta semana, entre os emparedados está o Gabriel. Ele, ainda na primeira semana, foi protagonista de uma das cenas mais feias de todos os reality shows. Durante uma brincadeira, ela disse que iria dar umas cotoveladas na boca da participante Bruna Griphao após a mesma falar que ela era o homem da relação. Antes mesmo dessa fala dele, as pessoas já vinham questionando seus comportamentos com a Bruna fora, e dentro, do BBB. Uma, das várias, que mais chamou a atenção do público foi quando ele deu um puxão no ombro dela durante uma conversacasas de apostas clonesque ela o interrompe pontualmente.
Ele, que ao meu ver deveria ter sido expulso, está no paredão dessa semana e, diferente do que seria correto, há dúvidas sobrecasas de apostas cloneseliminação. As justificativas são várias e uma mais absurda do que a outra: dele ser bom para o jogo, de ter sido um erro de um menino de apenas de 24 anos e, até mesmo, algumas desculpas que tentam culpabilizar a vítima por toda a situação. Quem o defende temcasas de apostas clonesparcela de culpa, mas o Flop também sabe jogar e se vitimizar muito bem. Ele sabe usar do seu privilégio branco para desenhar uma narrativacasas de apostas clonesque o vilão não seja ele e, sim, aqueles que o denunciaramcasas de apostas clonesprática abusiva. Faz isso se escondendo atrás da vítima, acusando os outros de exporem ela ao falarem o que ele fez de errado ou tentando coagir a mesma fazendo com que ela se pronuncie para defendê-lo de seus próprios atos.
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Tudo citado acima é apenas um pouco do que o participante já errou. Vale lembrar que ainda na casa de vidro ele relacionou ser gordo a ser feio enquanto falava sobre si e, na última festa, foi grosso com a Larissa quando ela tentava afastar Bruna dele para defendê-la de uma possível recaída.
Todo esse cenário descrito deixa nítido que essa redenção que parte do público quer dar a ele só é possível quando um indivíduo carrega tanto privilégio. Ser um cara branco, cisgênero, heterossexual, jovem e não ser periférico são todos elementos que o fazem ser digno do acolhimento. Essa presunção dacasas de apostas clonesinocência é fruto desse conjunto de privilégios, e ele sabe disso! Faz parte do seu jogo se colocar como isolado, se vitimizar e tentar parecer como injustiçado. Ele mirou no Prior e vem se tornando um Arthur Aguiar piorado, já que o enredo do Arthur foi legítimo e não dissimulado.
É por essas e por outras que sempre falo que ligação com violência é uma questão racial, sim! Porque Gabriel enquanto um homem, que disse que iria dar uma cotovelada na boca de uma mulhercasas de apostas clonesrede nacional, está sendo humanizado. A Karol Conka, que é mulher negra, foi vista como agressiva sem falar nada parecido com isso, apesar de ter tido outras atitudes também erradas. E não é sobre um erro não anular o outro, é sobre como corpos são vistos e tratados de forma diferente diante de situações similares. Se o Gabriel tivesse rejeição unânime como foi com a Karol, esse texto nem existiria! O mesmo ocorreu com Angélica Ramos do BBB15. que foi vista como agressiva apenas por não abaixar a cabeça para quem fosse contrário às suas convicções.
É fácil notar que toda trajetória do Gabriel no BBB, que pode nem acabar nesta semana, só é possível pois as pessoas compram com facilidade suas desculpas, por mais grave que sejam suas atitudes. A maioria de nós sabemos que se fosse um cara como o Cezar Black a fazer tudo que o Gabriel fez esse texto seria como pessoas negras são punidas de forma rápida enquanto pessoas brancas têm segundas e terceiras chances. E ainda assim teria um monte de gente falando que era mimimi, que se fosse branco seria a mesma coisa e que nenhum homem tem direito de brincar com dar cotoveladascasas de apostas clonesmulheres.
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