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Era para ser o diajogar jogo grátisque Harry Kane, o capitão da seleção inglesa, iria peitar a toda poderosa Fifa e fazer história. Mesmo estando proibido pela entidade máxima do futebol, o atacante inglês entrariajogar jogo grátiscampo, no jogo Inglaterra e Irã, com a braçadeira com o desenho de um coração com as cores do arco-íris e a frase "One Love". A ideia era sensibilizar o público ao redor do mundo sobre a importância da inclusão e diversidade (e cutucar o regime do Catar que classifica como crime a relação entre pessoas do mesmo sexo). Mas Kane foi avisado de que o protesto poderia render um cartão amarelo logo de saída. O atacante então pensou melhor e decidiu usar outra braçadeira. Desta vez, com as palavras No Discrimination.
Coube a Alex Scott, ex-atleta da seleção inglesa feminina e atual comentarista de futebol do canal de TV BBC Sports, usar o acessório de apoio a comunidade LGBTQIAP+ no estádio onde aconteceu o jogo, neste 21 de novembro. Alex participou da transmissão com a braçadeira proibida, desafiando a determinação da Fifa.
PublicidadeMas antes mesmo da partida ser iniciada, o protesto mais contundente veiojogar jogo grátisforma de silêncio. Os jogadores iranianos se recusaram a cantar o hino do seu país. Ver aqueles atletas, que um dia sonharam defender as cores de seu país, com uma expressão compenetrada e, ao mesmo tempo, entristecida é uma cena que certamente marcará a história da Copa do Catar.
🇶🇦 | 🇮🇷 Como protesto, seleção do Irã se recusa a cantar o hino do próprio país antes do jogo contra a Inglaterra na Copa do Mundo do Catar.
Por mais de dois meses, iranianos protestam contra a morte de uma jovem que estava sob custódia da polícia. pic.twitter.com/XxQuNvwhzY
— Eixo Político (@eixopolitico) November 21, 2022
O enredo dessa história começou a ser escrito na véspera da partida pelo capitão do time Ehsan Hajsafi. O lateral-esquerdo que joga no AEK Atenas, da Grécia, disse na coletiva à imprensa que ficaria feliz por seu time servir como força de mudançajogar jogo grátisseu país. "Temos que aceitar que as condiçõesjogar jogo grátisnosso país não estão certas e nosso povo não está feliz", disse ele. "O que quer que a gente conquiste é deles. Temos que lutar. Temos que jogar e marcar alguns gols para o corajoso povo do Irã", disse o jogador num momentojogar jogo grátisque seu país enfrenta um dos períodos mais críticos desde a Revolução Islâmicajogar jogo grátis1979.
Segundo a ONG Iran Human Rights, desde 16 de Setembro, quando eclodiram os protestos contra a morte de Mahsa Amini, a jovem de 22 anos detida pela polícia de moralidade do país por supostamente não cobrir a cabeça adequadamente, as forças de segurança iranianas mataram 380 pessoas. Muitas vítimas são jovens que foram para as ruas por não querer mais viver sob a mão de ferro de uma teocracia que restringe direitos e liberdades individuais, especialmente de mulheres.
Os protestos, que inicialmente foram liderados pelas iranianas, ganharam o apoio dos homens. No início, eles assistiam e aplaudiam as jovens que rodopiavam seus véus ao vento pelas ruas do país. No entanto, num segundo momento, os homens se juntaram a elas gritando "morte ao ditador", referindo-se ao Aiatolá Ali Khamenei, o Líder Supremo do Irã. À medida que os protestos se intensificaram, a repressão também cresceu.
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