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As cenas registradas pelas câmeras de segurança, que mostram a moça de 22 anos sendo largada pelo motorista de aplicativo numa calçada de Belo Horizonte para ser carregada, na sequência, como um pedaço de carne a uma área deserta onde foi estuprada, são o horrorbob apostas esportivasestado puro. É difícil até de assistir as imagens tamanha violência cometida contra uma jovem totalmente vulnerável.
Desconfio que se o motorista estivessebob apostas esportivaspoder de um pacote com alguma mercadoria, se ele teria deixado a entrega abandonada na rua, como fez com a moça. Será que ele não teria insistido mais no interfone, tentado um vizinho, alguém que pudesse ajudá-lo? Também não optou por buscar um hospital que, segundo a família da moça, estava a 200 metros de onde foi deixada. É uma cadeia de homens envolvidos no episódio, desde o amigo que colocou a moça sozinha no carro, passando pelo irmão que não atendeu o interfone, ao próprio motorista de app, que permitiu que o pior acontecesse naquela madrugada.
PublicidadeFica a impressão de que, como a moça tinha bebido, ela tinha se transformado num estorvo para todos eles.Todos tiveram a oportunidade de evitar o pior com uma oferta de ajuda. "Quem mandou beber se não não segura a onda", podem ter pensado?
Uma vez vi uma cena num restaurante lotado por colegas de trabalho que comemoravam o final do ano. Eram várias festas de "firma" acontecendo na mesma noite. Estava com colegas de redação fazendo o mesmo. Mas havia um grupo, quase todos homens, bem ruidoso. Lá pelas tantas, esses rapazes descobriram que um dos colegas tinha colapsado dentro do banheiro. Foram informados depois que alguém do grupo com o qual estava ter flagrado a cena do homem desacordado no meio do banheiro.
O que fizeram? Trouxeram o colega arrastado pelo restaurante e tentaram colocá-lo escoradobob apostas esportivasuma cadeira às gargalhadas. O rapaz precisava de ajuda e não de ser abandonado à própria sorte. Meus amigos e eu tentamos interceder, mas praticamente fomos xingados pelos caras da outra mesa. Nem mesmo o pessoal do restaurante se prontificou a fazer alguma coisa porque não queria se indispor com os clientes. Empatia, compaixão, solidariedade? Esquece. Nunca mais voltei lábob apostas esportivasrepresália.
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