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Chutes, socos, tapas e puxões. No trecho do boletim de ocorrência que veio a público na semana passada, Amanda Nunes, ex-namorada de Pedrinho que denuncia o jogador do São Paulo por violência doméstica, relatou o episódio ocorrido no dia 27 de fevereiro - mesmo dia do exame do corpo de delito. Mais de uma semana depois de sofrer as agressões, ela ainda carrega os hematomas e marcas no corpo.
“A Amanda ainda está com hematomas e machucados visíveis. A própria delegada que tomou o depoimento da investigação relatou esse ponto”, afirmou Thiago Souza, um dos advogados da vítimaslot ricoconversa com o Papo de Mina.
Além das marcas físicas, Amanda também lida com os traumas emocionais deixados pelo seu agressor. Na denúncia feita pela influenciadora digital, um dos pontos citados foi o das ameaças de morte, que aconteceram mais de uma vez. Neste contexto, após o término do relacionamento e de toda a repercussão, tanto a vítima quantoslot ricofamília temem algum tipo de represália.
“Ela tem medo, assim como o pai, a mãe e o irmão. Por isso, já foi emitida uma medida protetiva, que impede o contato e aproximação do acusado tanto da vítima quanto de seus familiares”, disse Thiago.
A investigação ainda estáslot ricofase inicial, com a apuração dos depoimentos e de todas as provas. A expectativa da acusação é de que o inquérito tenha uma conclusão nos próximos 15 dias. A partir daí, o processo passa para a esfera judicial. Pedrinho é acusado de quatro crimes: violência doméstica, lesão corporal, injúria e ameaça.
Agressões passadas
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Segundo Thiago, a relação do casal era conturbada há algum tempo. Houve, inclusive, uma tentativa da família de Amanda de denunciar o atleta no começo do ano, quando uma discussão entre os dois chamou a atenção pela intensidade de xingamentos, além da truculência do jogador com a então namorada.
Amanda depôs na segunda-feira (6) e ontem (8), dataslot ricoque se comemora o Dia Internacional da Mulher, foi a vez de seus familiares prestarem depoimento na 4ª Delegacia de Polícia da Defesa da Mulher. Pai, mãe e irmão presenciaram momentos violentos de Pedrinho nos últimos meses e foram intimados para dar suas versões.
“Existe um histórico de violência. Nós acreditamos ter provas consistentes e suficientes para este caso. Obviamente que não podemos dizer com certeza qual será o desfecho, mas as medidas judiciais estão sendo tomadas de acordo com todos os elementos que temos”, ressaltou Souza.
São Paulo não entrouslot ricocontato com a vítima
De acordo com o advogado de acusação, ainda não houve qualquer tipo de contato ou tentativa de aproximação por parte do São Paulo, clube ao qual Pedrinho está emprestado pelo Lokomotiv, da Rússia.
Apesar da neutralidade pública do time paulistano, Thiago Souza acredita que, quando o resultado da investigação for divulgado, haverá um contato.
O São Paulo foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar os desdobramentos do caso. A defesa informou que o inquérito estáslot ricosegredo de justiça e também não se manifestará.